Jornal Clarín é o primeiro da América Latina a usar HyperIntelligence

Ferramenta da MicroStrategy fornece informações em tempo real para jornalistas e impulsiona transformação digital

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6:58 pm - 03 de dezembro de 2019
Woman hand working on laptop in the office.

O jornal Clarín, um dos mais influentes e tradicionais em circulação da Argentina, tem apostado forte na transformação digital para apoiar a elaboração de conteúdo entre os mais de 400 jornalistas.

A empresa foi a primeira na América Latina a implementar o HyperIntelligence, da MicroStrategy. A tecnologia é capaz de levar informações estratégicas em tempo real com mais facilidade.

O Clarín tem 73 anos de trajetória, é o líder no mercado argentino e top 3 de língua espanhola. A adoção da tecnologia aproxima as informações gerenciais e analíticas de quem está escrevendo, fornecendo indicadores da performance de seus conteúdos em tempo real.

Como explica Pablo Giudici, líder de Big Data e Analytics do Clarín, a adoção do HyperIntelligence, em especial dos Hypercards, aproxima os dados dos usuários. “Usando os Hypercards conseguimos trazer os dados para o contexto dos jornalistas e para as plataformas que mais usam, como o CMS (Content Management System) e o site clarin.com”, disse.

É com a plataforma que os jornalistas, diretores da redação e profissionais de outros cargos “podem ver a evolução e o desempenho de seus conteúdos sem esforço, apenas passando o mouse sobre o título de uma notícia, em cima do nome de uma seção ou até mesmo ver as suas próprias métricas de desempenho com acesso a um card desenvolvido para esse fim”.

Transformação em processo

A medida ajuda a oferecer um panorama sobre os indicadores do conteúdo publicado, trazendo a possibilidade de ajustar seu desempenho.

Tanto diretores que utilizam iPads, quanto gerentes e jornalistas, utilizam os Hypercards na plataforma da MicroStrategy. O recurso oferece quadros de bibliotecas, relatórios e APIs de integração de dados ao front-end e mais.

O Clarín diz que isso “é especialmente útil” dado o grande número de usuários que acessam as publicações do periódico. A empresa diz ainda que os Hypercards aceleram a transformação digital.

clarin jornal

O jornal começou o processo de transformação digital em 2017. Nesse momento, criou uma sala de redação multiplataforma, reunindo o impresso, digital e versão para dispositivos móveis.

Já a incorporação do Business Intelligence (BI) e Analytics aconteceu em 2015, quando o Clarín construiu um departamento de Big Data e Analytics para fornecer serviços de dados a todas as áreas.

“Desde então nunca deixamos de crescer e incorporar novas funcionalidades, sempre de forma inovadora e com foco na geração de valor”, acrescentou Giudici.

O uso analítico dos dados, e a criação de um departamento do tipo, agregou o campo monetário, mas também a tomada de decisão do jornal.

De olho em 2020

Para o próximo ano, o Clarín pretende ampliar a disponibilidade de informação. A empresa estima que, em um futuro próximo, os Hypercards serão utilizados para integrar outras fontes como Salesforce, SAP, Assinaturas, fornecendo informação em tempo real de diversas fontes.

Um projeto piloto utilizando o Hypervoice também vem sendo discutido. Outra ferramenta destacada é a MicroStrategy Badge, que consiste em um aplicativo para substituir crachás físicos de identificação, senhas, chaves e tokens de segurança, por crachás digitais utilizados no smartphone.

Essa versão digital detecta os usuários e mostra suas métricas quando eles se aproximam das televisões espalhadas na empresa.

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