Home office e dólar alto estimulam profissionais de TI a exportar serviços
Levantamento da Remessa Online mostra que quase metade dos pagamentos feitos no primeiro bimestre de 2021 se referem a esse tipo de serviços
O home office, a valorização do dólar e o crescimento da demanda internacional por serviços de tecnologia está levando um número maior de profissionais freelancers a trabalhar para clientes no exterior. A tendência também afeta micro e pequenas empresas, segundo um levantamento da Remessa Online, plataforma de transferências internacionais de valores.
Um levantamento feito pela empresa revelou que 50,7% do dinheiro recebido pelos clientes entre janeiro e fevereiro se destinou ao pagamento de serviços. Um ano antes o percentual era de 31,1%.
“A tendência é vermos um crescimento no número de profissionais brasileiros que trabalham remotamente para o exterior, tanto em função da adoção em massa do trabalho remoto, como pelo surgimento de plataformas como a nossa, que ajudam os empreendedores a se internacionalizar”, diz Alexandre Liuzzi, diretor de estratégia e cofundador da Remessa Online.
Plataformas para conectar prestadores de serviços de tecnologia com clientes também impulsou esse tipo de trabalho, segundo a empresa.
Ranking de destinos
Usando dados do Banco Central, a Remessa Online produziu o ranking dos maiores destinos para exportação de serviços do Brasil. Em primeiro lugar aparecem os EUA, com 30% do total, seguido por Colômbia (17%), Holanda (5%), Alemanha (4%) e Suíça (4%). Reino Unido (4%), Chile (4%), Canadá (3%), Irlanda (2%) e Argentina (2%) aparecem em seguida.
Esses 10 países representam 75% das exportações brasileiras de serviços.