Globo usará 5G para transmitir Carnaval 2023

Emissora também contará com mochilinks e transmissão de desfiles 100% remota na nuvem

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9:35 am - 16 de fevereiro de 2023
Imagem: Shutterstock

Pela primeira vez, a Globo usará 5G para a transmissão dos desfiles do Carnaval 2023. A cobertura dos desfiles do Rio de Janeiro contará com o suporte da tecnologia em um sistema marcado pela diversificação do chamado 5G SA.

A estrutura conta com Estações Rádio Base (ERBs) privadas em 4G, além de redes móveis públicas, garantindo grande capacidade de dados. Já para a captação e transmissão das imagens em alta definição e em tempo real, a cobertura contará com os mochilinks (equipamentos portáteis conectados a câmeras sem fio usados para transmissão de conteúdo ao vivo com qualidade).

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A Globo ressalta que a rede 5G montada para o evento conta com uma uma tecnologia avançada até para as operadoras móveis. O network slicing permite alocar os recursos físicos da rede de forma elástica e dinâmica, e garante mais robustez e qualidade para as transmissões ao vivo.

Para a área de cobertura das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, a transmissão dos desfiles será em Dolby Atmos, experiência de áudio imersivo para os usuários que possuem um decoder de áudio e soundbar.

Transmissão remota

Recife também será região de destaque para a cobertura da Globo neste Carnaval. Os blocos de rua Galo da Madrugada (o maior do mundo) e Homem da Meia-Noite terão transmissão 100% remota, e, no caso do primeiro, parte da sua produção será realizada na nuvem, em um processo chamado Live Production Multisite.

“Os profissionais escalados para o trabalho estarão fisicamente em diferentes localidades. O operador ficará no local de transmissão, mas o diretor de imagem responsável pelo corte das câmeras estará em Belo Horizonte, e a operação de áudio será feita em Brasília. Aí, tudo convergirá para a Globo Recife”, esclarece Luiz Augusto Brandão, gerente de Tecnologia da Globo Recife.

Brandão explica que a captação das imagens ocorrerá em Recife, mas “a nuvem possibilitará fazer a operação de qualquer lugar do mundo”, destaca. O fato de a cidade ser bem capilarizada em termos de fibra ótica foi um dos motivos de ela ter sido escolhida para esse tipo de produção.

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