82% dos funcionários esperam voltar ao trabalho em até 18 meses

Constatação é da pesquisa sobre o Futuro do Trabalho da Xerox

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4:12 pm - 07 de outubro de 2020
pesquisa trabalho remoto

Aproximadamente 82% da força de trabalho das organizações retornará ao trabalho dentro de 12 a 18 meses, em média. A informação vem de uma pesquisa comercial global encomendada pela Xerox. Em preparação para o retorno, companhias estão investindo em novos recursos para apoiar uma força de trabalho híbrida remota/no escritório, com 56% buscando aumentar seus orçamentos de tecnologia e 34% planejando acelerar sua transformação digital como resultado da Covid-19. Por outro lado, as economias trazidas pelo trabalho remoto começam a ser sentidas em diversas esferas.

Chamada O Futuro do Trabalho, a pesquisa da Xerox entrevistou 600 tomadores de decisão de TI, incluindo altos executivos, nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França, cujas organizações têm ao menos 500 funcionários.

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Os respondentes expuseram os desafios que surgiram da súbita transição para o trabalho remoto, 72% mencionaram que não estavam totalmente preparados do ponto de vista tecnológico. Além da tecnologia (29%), os pontos mais críticos durante o período de trabalho remoto obrigatório foram a interrupção das comunicações entre equipes/funcionários (26%) e manter o foco nos objetivos (25%). Foram três as principais conclusões do levantamento:

Volta ao escritório acontecerá mesmo com fortalecimento do home office

33% dos entrevistados disseram que a segurança da rede e dos dados, assim como a privacidade, eram suas maiores preocupações quanto a ter uma força de trabalho remota. 24% citaram a produtividade dos funcionários, seguidos de 16% que citaram a infraestrutura tecnológica. Estas preocupações, juntamente com a crença de 95% dos entrevistados de que a comunicação presencial é importante para o desenvolvimento pessoal e a avaliação de talentos, indicam que o trabalho remoto generalizado não substituirá os ambientes de trabalho mais tradicionais.

Entretanto, agora que as empresas estão se tornando mais confiantes com o trabalho à distância, as atitudes e políticas dos líderes sênior e dos tomadores de decisões tecnológicas estão mudando. Além disso, 58% planejam mudar sua política de teletrabalho no próximo ano, destacando a necessidade de as empresas poderem trabalhar com uma força de trabalho híbrida.

Ficar em casa revelou rapidamente as lacunas tecnológicas

A rápida transição para o teletrabalho foi difícil para a maioria das empresas, pois apenas 28% afirmaram ter estado totalmente preparadas e 29% mencionaram a tecnologia como um de seus tópicos mais sensíveis. Entre os países pesquisados especificamente, a França foi o menos preparado para uma transição repentina para o teletrabalho, enquanto os Estados Unidos foram os mais preparados.

Com relação à tecnologia, especificamente, os entrevistados disseram que seus principais desafios eram suporte remoto de TI (35%), soluções inadequadas de fluxo de trabalho (27%) e falta de ferramentas de comunicação e colaboração (10%). Oitenta e cinco por cento dos líderes empresariais também sentiram falta da acessibilidade e da facilidade de uso de suas impressoras de escritório.

Prioridades de tecnologia estão mudando

70% dos tomadores de decisão de TI no mundo inteiro estão reavaliando como gastar seus orçamentos, já que as empresas estão aumentando seus investimentos em recursos tecnológicos remotos (55%), ou recursos híbridos remotos e de escritório (40%). A pandemia também forçou as empresas a priorizar investimentos em software baseado na nuvem (65%), suporte remoto de TI (63%) e software de colaboração (52%).

Outra consideração importante foram os laptops e impressoras, especialmente para as empresas sediadas na França, com 22% dos entrevistados citando-os como as necessidades mais importantes relacionadas à tecnologia, produtividade e sua experiência geral de trabalho.

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