Notícias

Faturamento é aspecto mais impactado pela crise, segundo pesquisa

Uma pesquisa da EXEC, consultoria especializada na seleção de executivos do alto escalão e programas de desenvolvimento de liderança, aponta os impactos da pandemia nos negócios sob a perspectiva de 90 executivos C-Level em posição de comando em suas empresas. Para 42% destes profissionais ouvidos pela pesquisa, o faturamento foi o aspecto mais impactado nos negócios, enquanto para 36% o ponto mais crítico da crise foi organizacional e operacional. Para 11% o aspecto mais desafiador a ser superado no período foi o relacionamento com o cliente.

Em contrapartida, a necessidade de investimentos no primeiro semestre para a viabilidade ou expansão dos negócios é apontada pelos 90 líderes de empresas ouvidas. Entre as principais áreas que receberam investimentos, 61% dos líderes indicam que suas empresas fizeram investimentos em tecnologia, enquanto 32% afirmam que tiveram que investir em gestão de pessoas, 24,5% indicaram investimentos em marketing, 22% na expansão de sua estrutura de comércio eletrônico, 22% em desenvolvimento e formação de profissionais e 13% em logística.

Leia também: Roubo de cartão e cobranças fraudulentas crescem na pandemia

Os processos de reorganização das equipes de trabalho no período mais crítico das políticas de isolamento social demandaram investimentos em tecnologia que não estavam previstos no orçamento para 29% das empresas, segundo os executivos que participaram deste levantamento, enquanto 65% afirmaram que suas empresas conseguiram se organizar sem dificuldades. Para 30% das empresas houve a necessidade de substituição de profissionais no alto escalão para se tornarem mais competitivas diante de um cenário de grandes mudanças e adversidades, enquanto 70% das companhias não fizeram mudanças no primeiro semestre.

Perspectivas do segundo semestre

Em relação ao segundo semestre, 98% dos executivos afirmam que suas empresas demonstram interesse em contratações para novas posições ou substituição de profissionais no alto escalão. Entre os perfis mais desejados por estas empresas, 50% afirmaram priorizar habilidades comportamentais, 42% buscam profissionais com perfil mais digital, 29% afirmaram buscar executivos com perfis mais técnico 23% apontam ser necessário contratar executivos mais experientes, enquanto que para 10% os executivos com remuneração em níveis menores do que os atuais serão os mais demandados por suas companhias.

“Diferentemente de outras crises, a atual ao invés de esfriar as políticas de inclusão nas empresas, acelerou os processos e as empresas passaram a incorporar de forma estruturada políticas de contratação voltadas para absorver talentos deste contexto de diversidade. E este é um fenômeno global, que vem sendo discutido por consultorias fora do Brasil também”, analisa afirma o sócio fundador da EXEC, Carlos Eduardo Altona.

Recent Posts

IT Forum Trancoso: “Brasil deve ser o novo centro do pensamento ecológico”, diz Miguel Setas, da CCR

É fundamental que organizações definam um propósito que impacte positivamente o mundo que as cercam.…

5 horas ago

Estudo usa IA e prevê seca na Grande São Paulo em 2025

Um estudo feito pelo centro de pesquisas privado Lactec que usou inteligência artificial para analisar…

18 horas ago

GE Lighting obtém 50% de economia com suporte SAP da Rimini

A GE Lighting, empresa americana que oferece produtos de iluminação residencial e casas inteligentes, migrou…

1 dia ago

Inteligência artificial reduz desperdício de alimentos frescos em grande varejista de São Paulo

Apesar de vitais para a humanidade, frutas, verduras e hortaliças sofrem um problema crônico de…

2 dias ago

Uso de IA nas corporações exige análise de maturidade, diz CEO da Aoop

Um estudo global feito pela Edelman, o Trust Barometer 2024, descobriu uma lacuna entre a…

2 dias ago

Zeztra transaciona R$ 100 milhões em 2023 e planeja expansão

A Zeztra, fintech especializada em recebimentos e cobranças com sede em Sorocaba (SP), terminou 2023…

2 dias ago