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Estudo: metade dos brasileiros utilizou a telemedicina na pandemia

Os brasileiros têm preferido realizar consultas online devido à pandemia, quando outros diversos hábitos também passaram a envolver o uso de tecnologias. Segundo estudo da provedora de nuvem Sinch a área de saúde acelerou processos de transformação digital, o que permitiu que 43% dos brasileiros utilizassem a telemedicina durante a pandemia. O país ficou apenas atrás da Índia (65%) e Estados Unidos (48%) no uso do recurso.

No Brasil, a maioria da população que não utiliza a telemedicina a considera útil, mas não teve oportunidade de experimentá-la pois seus planos de saúde não oferecem consultas virtuais. Ainda assim, quase metade das pessoas utiliza canais digitais para agendar consultas e confirmar agendamentos.

Realizada com mais 2.800 pessoas de mais de 40 países, incluindo o Brasil, a pesquisa indica que 38% dos pessoas recorreram à telemedicina durante a pandemia. Dentre os que realizam consultas online, 71% começaram a cuidar da saúde com ferramentas digitais durante a pandemia.

Leia mais: IT Forum > Anywhere: Educação é o caminho para desatar inovação no Brasil

Outro destaque é que 46% da população foi alertada por mensagens móveis sobre casos de COVID-19 em suas regiões, enquanto 23% recebeu comunicados enviados por seus planos de saúde. Segundo o estudo, as pessoas valorizam a facilidade de ter em mãos informações relevantes sobre saúde, desde que as mensagens e comunicados sejam personalizados.

Mesmo que a maioria das empresas de saúde contem com tecnologias de envios de notificações para lembrar usuários de suas consultas ou enviar receitas médicas, esse ainda é universo de possibilidades não explorado pelo mercado, destaca a Sinch, que passou a oferecer infraestrutura de comunicação digital para governos e órgãos de saúde em todo o mundo a fim de auxiliar no enfrentamento à Covid-19.

De acordo com a empresa, assim como o varejo encontrou na internet ferramentas capazes de alavancar o negócio e engajar o público, as empresas de saúde precisam desenvolver conexões mais profundas com seus pacientes por meio de ferramentas digitais. Nesse sentido, os canais de mensagens como WhatsApp e Facebook Messenger devem ser explorados para conduzir conversas privadas seguras e altamente personalizadas.

“As interações baseadas em notificações são apenas o primeiro passo. A Sinch espera que nos próximos anos mais empresas de saúde adotem a tecnologia e o engajamento digital, utilizando as mensagens móveis como elo constante para a inovação”, destacou a companhia.

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