Essas foram as 10 tendências que revolucionaram a tecnologia na última década

A última década foi incomparável para o setor quando pensamos no desenvolvimento técnico e esses foram alguns dos produtos que auxiliaram esse salto

Author Photo
10:00 am - 30 de dezembro de 2019

Além do final do ano, também entramos no final de uma década que foi decisiva para a indústria de tecnologia mostrar que não era apenas um reduto da “turma nerd” e de fábricas, podendo ser utilizada com benefícios reais em todo o mundo. 

Com o seu estabelecimento e avanço, esse setor criou um ecossistema que influenciou a forma como a sociedade se comporta e age em vários aspectos da vida, além de ter se tornado uma “companheira inseparável” em determinadas tarefas e atividades. 

Em meio a tantos lançamentos, descobertas e disputas, algumas tendências se consolidaram com mais força na sociedade e deixaram sua marca de forma significativa em nosso dia a dia. Abaixo, listamos 10 produtos ou mudanças de hábito que testemunhamos desde 2010. São esses:    

10 – O surgimento de empresas como Uber, Rappi e Airbnb 

Apesar das questões sobre a relação dessas empresas com seus parceiros e o modelo de negócio de empresas como Uber, Rappi e Airbnb, que envolve altos aportes e, na maioria dos casos, nenhum lucro, é inegável que o surgimento desses negócios facilitou muito o acesso de usuários a serviços antes bem restritos a uma parcela da população.

9 – A ascensão dos AirPods 

Junto com a retirada do conector TRS (a entrada para fone de ouvido), a Apple apresentou a primeira versão de seus fones de ouvido. Que até demoraram para “pegar”, mas agora são tão comuns nos EUA que praticamente fazem parte do kit carteira/chave/celular de muitas
pessoas.

Com o sucesso da Maçã, não demorou para surgir versões de outras marcas, tornando o gadget acessível para usuários de outros aparelhos – ou mesmo quem não quer ou pode pagar pelo preço do aparelho.

8 – Alexa e o fomento do mercado de smart speakers 

Os primeiros alto-falantes, produzidos em 2014 não eram lá muito eficientes, mas a história mudou de figura quando, no final deste mesmo ano, a Amazon apresentou a Alexa ao mercado e começou a trabalhar com desenvolvedores e parceiros para incluir sua IA nas mais possíveis tarefas.

Enquanto aqui no Brasil estão começando ser produzidos equipamentos como lâmpadas inteligentes e tomadas que dão propriedades “smart” a objetos como cafeteiras, esse tipo de produto já é bastante comum nos EUA, onde nem é tão impossível (e caro) equipar uma casa com dispositivos desse tipo.

Mas vale lembrar que, parafraseando a frase mais famosa do personagem Homem-Aranha, “com grandes comodidades existem grandes questões de privacidade”. E isso com todas as empresas do ramo, como Google e Apple, que por exemplo ouvem as conversas dos usuários para melhorar suas assistente.

7 – O crescimento do mercado de wearables 

Ao encarar os primeiros modelos de relógios inteligentes, era fácil pensar nesses produtos mais como um “passatempo de luxo” do que um dispositivo realmente útil, já que seu uso era muito restrito e, por ser um relógio, a tela não permitia muitas interações.

Mas o investimento em funções de saúde e o uso desses dispositivos para tarefas como pagamento de contas tornaram a aquisição desse produto mais atrativa.

6 – A Tesla e seu Autopilot 

Apesar de ter um número de produção de carros bem inferior ao comparado com montadoras tradicionais, a companhia de Elon Musk pode se gabar de ter sido a responsável por fazer com que o mercado investisse de fato na produção de carros elétricos.

Além disso, a empresa também fez com que gigantes do setor investissem mais em funcionalidades autônomas com a criação do modo “Autopiloto”, que permite que o motorista entregue em momentos específicos o controle do carro ao software. Um fato que vale lembrar é que a instalação desse novo recurso foi feita dentro do modelo “over the air”, que é o mesmo formato que fazemos o download de aplicativos. Um belo avanço para a indústria automotiva.

Porém, vale lembrar que esse modo não é à prova de falhas e já existem acidentes registrados por conta do uso da tecnologia.

5 – A medicão de aspectos corporais 

Já mencionamos como a inclusão de funcionalidades de saúde foi crucial para o boom de wearables, mas esse aspecto vale uma menção em separado por conta da sua importância. Dentro de um mundo no qual as pessoas perdem bastante condicionamento físico, ter um app que ajude ao menos na manutenção da forma física (os famosos 10 mil passos), um recurso encontrado até nos produtos mais baratos, já apresenta um benefício significativo.

Indo para os produtos mais topo de linha, o nível de cuidado com a saúde consegue ser até mais avançado. Como o iWatch 5, da Apple, que consegue medir a frequência cardíaca e detectar anomalias como arritmias, como no caso desse usuário brasileiro que foi ao médico após seu aparelho detectar um alto batimento cardíaco sem que ele estivesse se exercitando.

4 – Novas experiências de consumo de vídeo 

Sim, cortar relações com empresas de TV a cabo é um dos benefícios que recebemos com o aumento de produtos voltados para o consumo de vídeo.

Mas é importante destacar que esse ecossistema de experiência engloba mais produtos lançados nesta década, como tablets, telefones com telas acima de 5 polegadas e aparelhos como Chromecast, Fire TV e Apple TV, que dão propriedades de smart TVs para televisões que já não são atualizadas de forma nativa por esses apps.

3 – A tríade nuvem, dados e inteligência artificial 

Essas três tecnologias estão na base da grande maioria dos novos recursos, desde assistentes digitais a serviços de armazenamento e os famosos SAAS, usados para a criação de diversos produtos digitais. 

Também é interessante notar como essas tecnologias foram capazes de redefinir o futuro de empresas que estavam ficando para trás dentro da corrida tecnológica, como a Amazon, que se tornou muito mais do que a livraria virtual de início, e a Microsoft, que se reinventou dentro dos serviços de nuvem. 

2 – iPads, Chromebooks um uma nova era para os PCs 

A criação de tablets como o iPad e computadores leves como os Chromebooks forneceu aos usuários uma experiência de uso totalmente diferente de conexão.

Apesar de não serem capazes de executar tarefas como a reprodução de um DVD ou execução de um programa mais “parrudo”, esses aparelhos se mostraram a alternativa perfeita para públicos que fazem um uso básico da internet, como para ler emails, ver vídeos e acessar redes sociais, o que ajudou a aumentar o acesso de um público maior ao mundo conectado.

1 – A criação do 4G LTE, que tornou tudo isso possível 

Sem o 4G, nenhuma das tecnologias listadas antes teria tido a capacidade de se firmar no firmado. Ele é a teia (perdão pelo comparativo com a web) que une diversas tecnologias, produzidas por diferentes empresas em várias partes do mundo.

Foi com o 4G que surgiram apps que se conectavam em tempo real (e com velocidade e qualidade aceitáveis) com servidores para executarem ações como checar o saldo do banco ou pedir um carro. E foi essa tecnologia que serviu como base para a plataforma de diversos serviços que utilizamos hoje.

Até por conta dos claros benefícios que essa conexão proporcionou, quando comparamos com o 3G, é que existe tanta gente na expectativa para a implementação do 5G – todas as novas e até agora impensadas
novas possibilidades de uso e interação que ele proporcionará.

* Com informações da Cnet 

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.