Em ano de eleições americanas, YouTube reforça combate a conteúdos falsos

Companhia atualizou diretrizes para reforçar quais vídeos serão deletados da plataforma

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12:00 pm - 04 de fevereiro de 2020

Se preparando para as eleições que acontecerão em novembro nos Estados Unidos, o YouTube publicou na segunda (3) a atualização de suas políticas relacionadas com a exclusão de conteúdos hospedados na plataforma. 

De acordo com a empresa, serão removidos vídeos que se enquadrem em pelo menos uma das categorias abaixo: 

  • Material editado (como discursos com frases retiradas fora de contexto) ou montagens; 
  • Conteúdos com o objetivo de enganar pessoas sobre a data das eleições (como, por exemplo, informando um dia errado para a votação); 
  • Materiais que divulguem notícias falsas sobre a elegibilidade de um candidato, com o objetivo de convencer o usuário de que a pessoa em questão estaria impedida de ser eleita. 

O YouTube também informou que cancelará permanentemente canais que assumirem a identidade de algum político ou associação sem se identificar propriamente. 

A notícia chega para reforçar uma série de medidas tomadas por empresas de internet para mitigar a expansão de notícias falsas dentro de seus serviços. O Google e, anteriormente, o próprio YouTube, informaram que não permitirão anúncios que contenham declarações falsas. 

No final de 2019, o Twitter foi além a anunciou que irá proibir anúncios que façam referências a candidatos, partidos, eleições ou legislações. Já o Facebook permitirá o uso da sua plataforma de publicidade, sob determinadas condições. 

A Computerworld procurou a operação brasileira do YouTube para entender se alguma dessas mudanças estaria prevista para a versão local da plataforma, mas ainda não tivemos retorno.

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