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CEOs enfrentam turbulências conforme o trabalho e a tecnologia transformam seus cargos

O ano de 2023 não tem sido amigável para os CEOs nos Estados Unidos. Os líderes corporativos enfrentam um nível sem precedentes de desafios, tornando a posição de CEO um verdadeiro pesadelo, mesmo para os mais experientes.

Parte-se do princípio que os investidores não estão dispostos a tolerar desempenho insatisfatório e comportamentos inadequados. Além disso, muitos CEOs não estão investindo tempo suficiente para repensar suas empresas em meio a mudanças constantes, o que levanta preocupações sobre a viabilidade econômica a longo prazo.

Vários CEOs enfrentaram renúncias ou demissões em 2023. O mais recente deles foi Chris Licht, ex-CEO da CNN, que saiu após críticas intensas vindas de dentro e fora de sua redação. Licht seguiu Matthew Furlong, da GameStop, que saiu da empresa devido a quedas nas vendas, Jeff Shell, da NBCUniversal, que perdeu seu cargo devido a um relacionamento amoroso inadequado, e Jack Bowles, da British American Tobacco, que renunciou após violações de sanções dos EUA – o que custou uma multa de US$ 635 milhões.

Leia mais: CIOs precisam abandonar mentalidade operacional para obterem maior sucesso

Embora os salários dos CEOs continuem a aumentar nos EUA, a crescente disparidade em relação aos salários dos funcionários comuns está causando tensões. Os 100 CEOs mais bem pagos tiveram um aumento médio de 7,7% no último ano, segundo pesquisa publicada em maio pela empresa de dados Equilar. Enquanto isso, trabalhadores enfrentam desafios de alto custo de vida.

A ascensão da inteligência artificial, exemplificada pelo ChatGPT, também está forçando as empresas a considerar a automação e aprimoramento de suas equipes, impactando diretamente nas expectativas sobre esses líderes. Setores como advocacia, varejo farmacêutico e agências de emprego já mencionam o impacto da IA em suas teleconferências de resultados.

Além disso, muitos CEOs estão revertendo políticas de trabalho remoto, pedindo que os funcionários voltem ao escritório, o que não é bem recebido pelos trabalhadores.

Na quarta-feira, o Google enviou um e-mail aos seus funcionários anunciando que a presença no escritório passaria a ser um fator considerado nas avaliações de desempenho. Enquanto isso, Raul Vargas, que assumiu o cargo de CEO da Farmers Group, uma grande seguradora, em janeiro, está lidando com a saída em massa de funcionários devido à sua exigência de que eles passem três dias por semana no escritório.

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*Com informações do Business Insider

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