Arm tem volta triunfal aos mercados públicos com avaliação de US$ 65 bilhões
As ações da empresa do SoftBank subiram quase 25% em seu retorno à Nasdaq, reacendendo o interesse por IPOs
A Arm Holdings, uma empresa do SoftBank, teve um aumento de quase 25% acima do preço de estreia na Nasdaq, nesta quinta-feira (14). Isso reavivou as esperanças dos investidores em relação ao mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs), que estava em declínio nos últimos anos devido a tensões geopolíticas e taxas de juros mais altas.
As ações tiveram um preço de abertura de US$ 56,10 e encerraram o dia em US$ 63,59, resultando em uma avaliação de mercado de US$ 65 bilhões para a empresa britânica de design de chips. Este retorno aos mercados públicos ocorreu após uma ausência de sete anos, com o IPO sendo precificado a US$ 51.
A performance positiva da Arm sugere que a demanda dos investidores por IPOs pode estar se recuperando, o que é visto como um sinal encorajador para outras empresas que planejam abrir capital em breve.
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A SoftBank adquiriu a Arm por US$ 32 bilhões em 2016 e estava buscando vender parte de sua participação desde 2020, incluindo um acordo com a Nvidia que foi abandonado devido a obstáculos regulatórios. Agora, o SoftBank optou por um IPO da Arm.
Apesar do desempenho sólido da Arm, seu valor de mercado na estreia foi menor do que quando a SoftBank comprou os 25% restantes da empresa no mês passado. No entanto, o CEO da SoftBank, Masayoshi Son, continua otimista em relação ao futuro da Arm.
A empresa é uma parte fundamental do ecossistema de hardware de tecnologia, já que seus designs de chips são utilizados em praticamente todos os smartphones do mundo. Ela ainda vê oportunidades de crescimento, especialmente com os royalties mais altos que está obtendo em chips com tecnologia avançada.
No entanto, embora o desempenho positivo da Arm seja promissor, não necessariamente sinaliza um retorno ao mercado exuberante de IPOs de 2021, pois os investidores agora estão mais atentos à lucratividade e alguns setores podem permanecer inativos até que as taxas de juros caiam.
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*Com informações da Reuters
