Analytics: de simples projeto à prioridade corporativa
O mercado mundial de software de business intelligence (BI) e analytics deve movimentar US$ 18,3 bilhões neste ano, aumento de 7,3% na comparação com 2016. De acordo com projeções do instituto de pesquisas Gartner, até o fim de 2020, o investimento na tecnologia deverá chegar a US$ 22,8 bilhões.
No Brasil, o estudo Antes da TI, a Estratégia, da IT Mídia, revela que analytics é considerada pelas mil maiores empresas a tecnologia de maior impacto para os negócios nos próximos anos. A equação é simples: melhor conhecimento do cliente gera tomadas de decisões mais assertivas, que, por sua vez, têm o poder de aumentar a receita das companhias.
“Analytics está em destaque e temos acompanhado esse cenário. Apesar da recessão de dois anos seguidos em solo nacional, a Teradata tem desempenhado muito bem seu papel. Estamos crescendo acima de dois dígitos pelo terceiro ano consecutivo. Esse resultado, sem dúvida, é reflexo de um amadurecimento do mercado”, avalia Sérgio Farina (foto), country manager da Teradata no Brasil.
Segundo ele, o mercado como um todo compreende a necessidade do uso de analytics para melhorar a eficiência e esse tem sido um atrativo importante. “Analytics deixou de ser simplesmente um projeto para, de fato, ser prioridade na estratégia corporativa”, comenta o executivo.
Sob os holofotes
Farina aponta que apesar de analytics estar sob os holofotes ainda há muitas dúvidas sobre como gerar valor para os negócios, um desafio cultural que está prestes a ser vencido. “O que falta ainda, mais do que ofertas tecnológicas, é um trabalho mais voltado para consultoria, independentemente de solução”, esclarece ele. O executivo aponta que a Teradata percebeu isso e passou a ajudar clientes de forma mais profunda. “Temos atuado forte na frente de consultoria”, observa.
Na visão de Victor Lund, CEO da Teradata, analytics é questão, de fato, de sobrevivência. “Não usar a tecnologia implica em não fazer negócios e não se diferenciar da concorrência. Ela é fundamental para competir no mundo atual”, sentencia ele.
Desafio à frente
Farina revela que um desafio importante a ser vencido para que se mantenha o crescimento dos negócios da Teradata no Brasil. Trata-se da capacitação de talentos. “Temos feito nossa parte investimento em capacitação do time, mas o mercado não espera, porque há uma forte demanda de crescimento e não temos um volume de profissionais com experiência e conhecimento de forma geral”, revela.
Ainda assim, sem citar números, Farina relata um cenário positivo para os negócios no próximo ano. “Há uma demanda latente por analytics e nós, que estamos focados nesse mercado desde que nascemos há dez anos, estamos pontos para ajudar empresas a prosperar.”
*A jornalista viajou a Anaheim, na Califórnia (EUA), a convite da Teradata