Além do currículo: 6 soft skills mais valorizados por empresas

Especialista em RH da Luandre explica como o que as empresas mais valorizam na hora de contratar.

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7:03 pm - 29 de agosto de 2019
Está mais difícil encontrar talentos para contratar Está mais difícil encontrar talentos para contratar

No mercado de trabalho, tem sido cada vez mais discutida a eficiência das pessoas em relação ao currículo em si.

Notavelmente, ter boas passagens, ensino avançado e uma carreira sólida pode ajudar. Mas, por outro lado, o mercado precisa que o profissional vá além. Ter um bom conjunto de habilidades e relacionamento com a equipe, por exemplo, tem sido essencial.

Em um estudo da consultoria americana CareerBuilder, constatou-se que 63% dos empregadores entrevistados querem saber, em primeiro lugar, quais são os soft skills dos candidatos.

Um segundo estudo, conduzido pelo Google, informa que das oito principais qualidades que grandes empresas buscam em seus funcionários, ter um alto grau de expertise está em último lugar.

Como afirma Gabriela Mative, responsável pela divisão de recrutamento e seleção de média e alta gestão da Luandre, a ideia é entender como os candidatos se encaixam.

“Em nossos processos seletivos, além da prova para identificar a capacidade técnica, fazemos as entrevistas com os candidatos para avaliar o comportamento e entender se está de acordo com o que o gestor está em busca”, diz Mative.

Ela também separou seis soft skills considerados mais valorizados no mundo corporativo.

1 – Comunicação eficaz

É a ideia de se passar exatamente o que se quer dizer. Uma comunicação verdadeira e eficaz. Isto envolve ouvir atentamente, comunicar-se com clareza oralmente e por escrito, além de ter livre trânsito entre os diferentes públicos da corporação.

Para ela, “é muito importante prezar pelo alinhamento do discurso”. Especialmente “quando muitas pessoas com características de comunicação muito diferentes convivem na mesma equipe”, como explica.

2 – Resiliência

É a capacidade de se recuperar das adversidades. Ser resiliente não significa adaptar-se a realidade ou entendê-la profunda e pragmaticamente para poder transformá-la.

É importante que o profissional tenha flexibilidade para encontrar meios para melhorar situações. Não apenas isto, mas também buscar certa neutralidade para conseguir uma melhor compreensão para alterar o cenário atual.

3 – Empatia e bom trabalho em equipe

Mative cita que, em trabalhos em equipe, é preciso interação entre os membros. Assim, a empatia leva o indivíduo a se colocar no lugar do outro, também buscando compreensão.

Na comunicação, é fundamental que isso ocorra, inclusive os detalhes do projeto, para que todos estejam a par do cenário real.

4 – Sede de conhecimento 

“Candidatos que têm predisposição ao conhecimento são mais bem vistos pelos empregadores”, diz a especialista em RH. Ela também relaciona agilidade e disponibilidade para aprender como características fundamentais,

5 – Liderança e capacidade de gerenciamento

O profissional em um cargo de gerência ou diretoria precisa necessariamente ser organizado e saber trabalhar sob pressão. “Atualmente, o mercado necessita de líderes proativos e independentes”, diz Gabriela, que acrescenta que esse profissional precisa manter o time coeso, atualizado e dar os alertas necessários ao sinal de qualquer problema.

6 – Ética e autoconsciência 

É um posicionamento pessoal que não se aplica apenas ao trabalho. Segundo a especialista em RH “é a soft skill mais subjetiva, porém mais importante. Estar consciente de como suas palavras e ações são percebidas, sejam intencionais ou não, é um dos fundamentos para o sucesso”.

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