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Airbnb vê sinais “encorajadores” e revive planos de IPO

Com o mercado dando sinais de recuperação, o Airbnb revive os planos para lançar uma oferta pública inicial (IPO). Segundo Brian Chesky, Diretor-executivo da empresa, a IPO pode acontecer ainda este ano, de acordo com reportagem do Financial Times.

Após forte interrupção nos negócios, devido aos bloqueios causados pela pandemia que quase quebrou a startup, Chesky disse em e-mail enviado aos funcionários na quarta-feira (15) que “quando o mercado estiver pronto, estaremos prontos”. “Estávamos caídos, mas não estamos fora”, afirmou.

“Não estamos comprometidos em tornar público este ano, mas não estamos descartando isso”, disse o executivo sobre o plano de IPO.

A mensagem do executivo seguiu o anúncio de que Greg Greeley deixaria o cargo de presidente da divisão “Casas”, principal negócio de aluguel de acomodações da empresa, segundo a reportagem. Isso ocorre dois anos depois de ser recrutado da Amazon.

Chesky disse que Greeley é “um parceiro incrível”, e não poderia “agradecer o suficiente por tudo” que aprendeu com ele.

Já Catherine Powell, ex-executiva da Walt Disney e da BBC Worldwide, que entrou na startup no início deste ano, deixará a chefia de Experiências do Airbnb e se tornará diretora de Hospedagem, uma divisão recém-criada que incorporará as áreas existentes e o compartilhamento de residências.

“Se vamos voltar às nossas raízes, precisamos voltar a uma ótima hospedagem”, disse Chesky sobre as mudanças na administração, de acordo com o FT.

Retorno gradual

Recentemente, a empresa postou em seu blog que o negócio em si ainda não se recuperou, mas que é possível ver sinais “encorajadores”. Nesta semana, ainda de acordo com o jornal, o Airbnb disse que viu hóspedes fazendo reservas para mais de 1 milhão de noites dentro de 24 horas, fato único desde que a pandemia começou.

No entanto, cerca de metade dessas reservas foram para locais a menos de 300 milhas das casas dos hóspedes, e a taxa noturna foi, em média, abaixo de US$ 100, diz a publicação.

A pandemia prejudicou a empresa de maneira imediata com os bloqueios em vários países, que interferiram drasticamente no setor hoteleiro e de hospedagem. Isso resultou na demissão de 25% da força de trabalho da empresa, o equivalente a 1.900 funcionários.

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