7 dicas essenciais para atrair desenvolvedores

É preciso reconhecer expectativas de candidatos. Deel dá dicas para otimizar busca por desenvolvedores mais talentos

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9:12 am - 02 de maio de 2023
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Atrair talentos em tecnologia se mantém como um dos grandes desafios das organizações que buscam avançar projetos de digitalização. Um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento revelou que a terceirização de processos de negócios empregará mais de 1,2 milhão de desenvolvedores na América Latina até 2025.

Para o mesmo ano, Buenos Aires, Montevidéu, Cidade do México, Bogotá, São Paulo, Córdoba e Santiago do Chile estarão entre os polos mais importantes de desenvolvimento de software e tecnologias da informação.

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Em um contexto competitivo, especialistas recomendam que estar a par das expectativas dos candidatos é um importante diferencial. Além disso, conhecer o mercado e suas previsões é essencial, considerando que cada vez mais vagas estão sendo abertas.

Pensando nesses desafios, a Deel, empresa global em recursos humanos, elaborou um guia com dicas para atrair desenvolvedores e outros perfis especializados. As dicas partem das experiências em contratação das startups Henry, IT Talent, Core Code e Torre, que compartilham sua experiência sobre o que fazer antes de iniciar o processo de recrutamento na América Latina, como realizá-lo com sucesso e quais são os erros frequentes a serem evitados.

Confira a seguir:

1. Conheça as prioridades

As startups lembram que os desenvolvedores consideram o quão flexível a empresa é, que tipo de incentivos de produtividade ela oferece e se incentiva a formação de equipes autônomas, dinâmicas e colaborativas, o treinamento e a promoção de uma liderança responsável. Eles também priorizam projetos para o desenvolvimento de novas funcionalidades ou produtos em vez de manter os sistemas já funcionando, ou seja, preferem novos desafios e projetos.

2. Identificar a senioridade

Na avaliação das startups ouvidas, a senioridade dos desenvolvedores é medida pelos anos de experiência que o profissional tem com certas linguagens de programação e não apenas pela quantidade de anos de experiência que o desenvolvedor possui exercendo seu cargo.

3. Distinguir habilidades

É importante saber quais são as hard e soft skills, destacam as startups no guia. Entre as hard skills estão o conhecimento de alguma linguagem de programação ou aplicação, por exemplo. No caso das soft skills, há aquelas indispensáveis a nível social, para funcionar em um cargo como saber trabalhar em equipe, cumprir prazos, uma boa comunicação, entre outras.

4. Conheça o mercado

É fundamental ter um conhecimento atualizado do mercado de trabalho dos países em que o recrutamento será realizado. Cada país possui suas particularidades e é preciso conhecer e entender cada situação antes de embarcar na busca. Por exemplo, no que diz respeito aos tipos de linguagem que mais dominam ou a remuneração que esperam.

Quando as empresas necessitam de um profissional em outro país para uma função que nunca contrataram antes, elas podem não estar familiarizadas com o mercado de trabalho local e os salários atuais.

5. Ofereça benefícios

Os desenvolvedores, em sua maioria, estão procurando oportunidades de trabalho remoto e flexibilidade em onde e quantas horas trabalhar. Na experiência das startups consultadas, os profissionais também valorizam benefícios para alcançar um bom equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, como descontos em academias, horas de folga, bem como tempo para estudos e tarefas de cuidados em casa ou na família. Os títulos ou ações da empresa são outra oferta muito bem-vista.

6. Procure talentos onde você se encontra

Além dos locais e formas de busca tradicional, como LinkedIn e outros sites, as empresas contratantes devem adicionar espaços específicos que concentrem os desenvolvedores. As startups recomendam pesquisar bootcamps, edtechs, a plataforma de código colaborativo GitHub, a comunidade Stack Overflow e canais públicos do Slack.

7. Avaliação técnica

Na América Latina, vários testes são realizados para encontrar o candidato mais adequado. Os idiomas são avaliados para medir o nível oral ou escrito, testes técnicos de hard skills feitos para medir o conhecimento teórico e um teste de código é comum para determinar como os conhecimentos testados serão colocados em prática.

Juntos, eles servem não apenas para identificar o quanto os candidatos sabem, mas também para ver como eles reagem ao trabalho em equipe e ao feedback uns aos outros.

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