57% das empresas de consumo e varejo observam aumento de produtividade após transformação digital
Projetos de low code, no code e realidades virtual e aumentada são os que trazem menos retorno de produtividade, diz estudo
Mais da metade (57%) dos executivos do setor de consumo e varejo alegam ter registrado melhorias de lucratividade e desempenho em suas empresas depois de executarem projetos de transformação digital nos últimos dois anos. Os dados fazem parte de uma pesquisa global da KPMG.
Entre os entrevistados que disseram não ter notado incremento, ele estava relacionado ao uso de plataformas de software low code e no code, com 43% das respostas, e de realidades virtual e aumentada, com 41%. O estudo KPMG Global Tech Report 2023: Consumer & Retail ouviu 420 profissionais desse mercado em 16 países, incluindo o Brasil.
Os executivos também foram questionados sobre performance dos investimentos em tecnologia em ações de engajamento do cliente e produtividade de funcionários. Nos dois casos, as perspectivas foram superadas de acordo com 23% e 58% dos entrevistados, respectivamente.
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“O aumento da produtividade dos funcionários pode compensar qualquer queda na produção ocasionada pelas altas taxas de rotatividade de colaboradores do setor; isso pode gerar respostas mais rápidas às consultas dos clientes e eliminar atritos nas experiências dos consumidores”, diz o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.
Por outro lado, o estudo alertou que apenas atualizar os recursos tecnológicos não é suficiente. É necessário, diz a KPMG, planejamento de transformação digital baseado em valores da empresa, caso contrário o resultado pode não ser satisfatório.
“Em todo o setor de consumo e varejo, os profissionais têm lidado com plataformas cada vez mais complexas, menos integradas e com dados isolados de baixa qualidade. Esses pontos trazem desafios extraordinários para as diversas áreas que buscam uma visão mais clara para a criação de soluções com inovação viabilizadas por tecnologias disruptivas”, explica o sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil, Márcio Kanamaru.
O estudo na íntegra pode ser visto nesse link.
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