Por que é preciso acelerar a análise de dados nos processos corporativos?

No século 18, o intelectual norte-americano Benjamin Franklin já dizia que “tempo é dinheiro” – uma frase que sobreviveu ao longo da história.

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3:52 pm - 04 de novembro de 2022

No século 18, o intelectual norte-americano Benjamin Franklin já dizia que “tempo é dinheiro” – uma frase que sobreviveu ao longo da história. Mas hoje, quase 300 anos depois, ele provavelmente diria que “velocidade é dinheiro”. Em um mundo totalmente dinâmico e com transformações instantâneas, não há mais espaço para demora na tomada de decisão.

Ou a empresa age rapidamente (mesmo que tenha que corrigir depois) ou vai ser atropelada pela concorrência. Evidentemente, essa situação passa pela agilidade das análises de dados nos processos corporativos. Diversas soluções começam a surgir para combinar a qualidade dos insights com a velocidade esperada pelos gestores.

Não há dúvidas de como a leitura e a interpretação correta de dados podem impulsionar qualquer negócio. Segundo um estudo realizado pela IDC para a empresa Qlik, as organizações que tomaram decisões baseadas em insights tiveram um aumento médio de 21% em suas receitas. Além disso, melhoraram a eficiência operacional em 16%, o lucro em 20% e a retenção de funcionários em 24%.

A questão é saber como – e quando – essas informações estão disponíveis para embasar as escolhas dos gestores. Num cenário em que um segundo pode fazer toda a diferença, a utilização de dados rápidos, isto é, aqueles provenientes de fluxos informacionais e coletados em tempo real, já estão presentes em três quartos (75%) de grandes corporações em todo o mundo, segundo levantamento da Forrester.

Os números apenas mostram como a utilização de dados virou uma espécie de corrida de sobrevivência. Quem toma as melhores decisões mais rapidamente se destaca de seus concorrentes – e alcança uma fatia maior de mercado. Vivemos num tempo em que é melhor agir e errar, pois há chance de corrigir depois, do que simplesmente aguardar por boas oportunidades.

Basta comparar os processos corporativos atuais com os praticados há dez anos. Mudar a estratégia do modelo de negócio, por exemplo, era um procedimento que levava tempo. Os gestores refletiam cada etapa da mudança com medo de como poderia impactar a rentabilidade. Hoje, porém, a transformação não só é necessária, como, às vezes, recomendada. Quem não muda e se adapta perde valor de mercado – financeiro e simbólico.

Mas o que está por trás de toda essa velocidade na análise de dados? Há dois fatores que contribuíram para o cenário. O primeiro deles é a própria evolução tecnológica, que facilitou a captura, o tratamento, armazenamento e processamento das informações. Assim, qualquer companhia atualmente tem diversas soluções que entregam dados e insights em relatórios para os gestores.

O segundo tópico é cultural. Se há dez anos os líderes se mostravam reticentes com o surgimento de estatísticas e informações que indicavam diferentes alternativas para a gestão (e se baseavam no famoso achismo conforme suas experiências), agora a situação se inverteu. Os líderes do presente estão acostumados com as facilidades da tecnologia e buscam apoiar suas escolhas nos estudos, nas pesquisas e nos relatórios.

É claro que essa transformação retroalimentou o mercado de soluções tecnológicas. Foi preciso surgir ferramentas que garantissem a rapidez na análise de dados, entregando a informação certa quando, onde e como o gestor precisasse. Houve um amadurecimento desse nicho, possibilitando o desenvolvimento de propostas realmente inovadoras.

Tornou-se óbvia a importância de construir modelos preditivos baseados em inteligência artificial, capazes de integrar e processar um volume cada vez maior de dados. Não apenas aqueles mais básicos, como informações demográficas de clientes, mas insights realmente significativos, como capacidade econômica, dados regionais, entre outros. Assim, a tecnologia consegue otimizar a tarefa, identificando quais são mais importantes para o negócio e fornecendo aquilo que realmente faz a diferença no futuro.

Em um mundo onde a tecnologia é onipresente, automatizando processos e garantindo máxima eficiência, é evidente que ter os melhores dados em mãos não é mais um diferencial estratégico. Pelo contrário, não adianta conquistar uma infinidade de informações se não souber o que fazer com elas. O que diferencia uma empresa de sucesso de outra com dificuldades é justamente a velocidade com que a análise de dados é realizada. Porque, como já sabemos há mais de três séculos, tempo também é dinheiro!

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