“Grandes empresas precisam olhar para startups que alavanquem sua estratégia”, diz Pedro Waengertner
Pedro Waengertner, cofundador da ACE, revela que empresas ainda têm postura tático-operacional quando pensam em startups
Nesta edição do about:startups, conversei com Pedro Waengertner, cofundador da ACE. No papo, falamos sobre a relação de grandes empresas com startups.
“É difícil encontrar uma grande empresa hoje no Brasil que não tenha, de alguma maneira, se relacionado com startups – seja da maneira mais tradicional, numa relação de cliente, até movimentos mais avançados como CVC ou M&A. Mas o que ainda falta é que do lado das corporações, ainda noto um viés muito tático-operacional quando pensam em startups. São startups para resolver um problema, não se pensa em startups para alavancar a estratégia. E eu acho que essa é a grande diferença entre aqueles que fazem, e os que fazem muito bem e geram muito valor”, explica o executivo.
“Visa, TOTVS, Locaweb, Stone… são exemplos de empresas que estão aproveitando o momento e fazendo direito! Elas têm a clareza estratégica e entendem que precisam avançar nessa pauta. Infelizmente, a tecnologia no PIB brasileiro ainda é muito baixa se compararmos com o mercado norte-americano. Vai ter um delta bem grande de crescimento desse setor nos próximos cinco a dez anos e quem estiver no epicentro dessa mudança vai sair ganhando”, completa.
Waengertner também faz uma análise do mercado apontando que, embora o número de startups no Brasil tenha crescido muito nos últimos anos, o volume de “unicórnios” não acompanhou na mesma proporção.
Confira, abaixo, a conversa completa: