Redescoberta é a palavra de ordem em 2021
O formato híbrido de eventos, que une tecnologias bem desenvolvidas com experiências humanas, é tendência daqui em diante
Em meio a uma pandemia que não tem data para acabar, 98% do setor de eventos foi afetado de acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae com profissionais da área. Diante desse cenário, as empresas tiveram de se reinventar. Com grande parte da receita conectada com os eventos presenciais, o ano de 2020 exigiu uma tomada de decisão rápida e eu diria que até arriscada, que resultou, no nosso caso, em dois encontros digitais inéditos.
Toda uma cultura de organização de fóruns na Bahia, que caminhava para os seus 22 anos, foi direcionada para levar a essência dos encontros presenciais para a casa de cada executivo de tecnologia convidado. Os desafios foram imensos, como surpreender os participantes, manter o nível da experiência gerado pelos fóruns num formato digital, adaptar toda uma comunicação que dependia quase que exclusivamente dos canais virtuais, além de integrar de forma eficiente CIOs e executivos nas plenárias, atividades de relacionamento e reuniões de negócios.
Para o ano que vem, vamos estrear um modelo híbrido, dividido em três momentos ao longo do ano: duas etapas digitais e uma presencial. A decisão é reflexo da incerteza dos rumos da pandemia, mas também pela vivência dos últimos fóruns que mostrou que o futuro é híbrido! Toda experiência e contato com o cliente será uma soma de ações online e offline, e que é fundamental equiparar o nível de experiência independentemente da onde o cliente esteja.
A aceleração digital provocada pela pandemia impulsionou as mudanças nas empresas, mas também impactou no comportamento do consumidor. E é sob essa perspectiva que os produtos e serviços devem ser pensados nesse novo contexto: um apreço por tecnologias bem desenvolvidas, mas sem deixar de lado o contato humano que é insubstituível.