Depois da Finlândia, estúdios brasileiros de games miram no Oriente Médio, Coreia do Sul e Polônia

Projeto Brasil Games busca ampliar missões para novos mercados com o intuito de gerar oportunidades inéditas para estúdios brasileiros

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10:00 am - 09 de fevereiro de 2024
Estúdios brasileiros em visita a Finlândia: em 2024, ideia é prospectar mercados menos conhecidos da América Latina (Imagem: Divulgação/ Abragames)

Os estúdios brasileiros de games não estão de olho apenas no cenário mainstream de eventos pelo mundo para prospectar novos negócios.

Muito além da rota já conhecida do business – como a GDC, em São Francisco (EUA), Gamescon, em Colônia (Alemanha), ou a XDS, em Vancouver (Canadá) – o Projeto Setorial de Exportação Brazil Games, programa criado pela Abragames em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ano a ano garimpa novas localidades para gerar negócios inéditos e levar os empresários brasileiros a lugares menos explorados pela América Latina.

No ano passado, por exemplo, um destino diferenciado foi Helsinque, na Finlândia, país muito conhecido por sediar grandes empresas do setor, especialmente no segmento mobile. E para 2024 o movimento de garimpar novos mercados não para: apesar das missões ainda não estarem fechadas, existe uma perspectiva forte de negócios nos ecossistemas da Coreia do Sul, Oriente Médio, Japão e Polônia.

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“No Oriente Médio tem surgido um interesse dos estúdios brasileiros como um potencial território a ser explorado. Na Europa, há novos países para se trabalhar, como a Polônia, que é um grande exportador de estúdios de calibre global (caso da CD Projekt Red). Nosso interesse não está apenas nestes players, mas também entender como o país criou esse estímulo toda a indústria de games ao longo dos anos para surgirem estúdios de renome internacional”, explica Rodrigo Terra, presidente da Abragames.

Terra também explica que, claro, existe um olhar para os países Latino Americanos, e os mais consolidados no mercado de games como Estados Unidos, Europa com Alemanha, Inglaterra e França, além do Canadá. Mas o presidente da Abragames traz um insight importante de Portugal. “É um país que acaba sendo porta de entrada para a Europa, um mercado nascente e crescente, com excelentes talentos que está estruturando seu ecossistema para que os estúdios portugueses atraiam e reteiam talentos – um movimento bem similar ao que vemos aqui no Brasil. É uma porta importante para nós, já que ainda temos a facilidade da língua”, conclui.

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