A crise da Covid-19 e a constatação da pandemia global afetou diretamente os negócios da startup Airbnb. Recentemente, Brian Chesky, Diretor e Fundador do Airbnb, relatou à rede americana CNBC, que a pandemia fez com que a startup enfrentasse o que considerou o maior desafio da sua história.
“Demoramos 12 anos para construir o negócio do Airbnb e perdemos quase tudo em questão de quatro a seis semanas”, disse Chesky à CNBC, conforme compartilhado pela BBC News Brasil na semana passada.
A pandemia e o consequente isolamento social e a paralisação de vários setores, como o turismo e serviços de hospedagem, interferiu diretamente nos negócios do Airbnb, que precisou reduzir drasticamente seus custos.
Foi aqui que, “como não era de se estranhar”, o Airbnb perdeu quase tudo em poucas semanas, explicou Chesky. Isso levou à demissão de 25% de sua força de trabalho, o equivalente a 1,9 mil pessoas. Além de corte com marketing e outros setores.
“Foi uma experiência horrível”, disse. “Não sabemos quanto tempo essa tormenta vai nos atingir, por isso, então esperamos o melhor, mas nos preparamos para o pior”, complementou.
Segundo o executivo, o corte da força de trabalho ajudará a empresa a suportar uma nova fase da crise. A BBC News diz em reportagem que um e-mail enviado pelo executivo aos seus funcionários, no período das demissões, dizia que o Airbnb estima que terá menos da metade das receitas de 2019 neste ano.
Ainda que a empresa não tenha se recuperado, nos últimos meses, ela tem “produzido algo significativo”, disse o diretor. “Se tivermos outra quarentena ou várias quarentenas, se as comunidades continuarem obrigadas a fechar e o turismo parar, estaremos bem com as mudanças que fizemos”.
O executivo afirma que o turismo que conhecíamos pré-pandemia não será igual após ela. E mesmo com o cenário desanimador para a startup, a reportagem da BBC conta que no final de maio e começo de junho, o Airbnb registrou o mesmo volume de reservas que o ano anterior nos Estados Unidos, mesmo sem nenhum tipo de investimento em publicidade.
Para Chesky, isso reflete o fato de que as pessoas querem sair de casa e se relacionar com outras pessoas. “Acho que o turismo vai voltar, mas tomará mais tempo do que pensávamos e será diferente”, disse. “Ninguém sabe como será, mas acho que veremos uma redistribuição dos lugares para onde se viaja”.
Por outro lado, o Airbnb não perdeu nenhum imóvel na sua plataforma. “Temos mais casas hoje do que quando começou a Covid-19”, falou o executivo.
A startup, segundo a BBC, pretendia abrir em bolsa neste ano, embora ainda não seja uma possibilidade descartada, ele disse que já não é mais um compromisso da diretoria.
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