A tecnologia móvel associada à saúde impacta tanto na gestão operacional quanto na experiência dos pacientes. Tanto que os hospitais da América Latina que adotam a mobilidade clínica reduziram custos operacionais em 55%, otimizaram a segurança do paciente em 61% e aumentaram em 72% a qualidade do atendimento. Os dados integram o e-book “Mobilidade Clínica e Digitalização na América Latina”, lançado pela Zebra Technologies, empresa dedicada a tornar negócios mais competitivos, e a Folks, especializada em transformação digital da saúde.
“A mobilidade clínica engloba o uso de dispositivos móveis, como computadores, tablets e impressoras, por profissionais de saúde na linha de frente”, detalhou Andrés Avila, gerente de marketing para o setor de saúde na Zebra Technologies.
Segundo ele, a tecnologia permite aos hospitais aperfeiçoar o fluxo de trabalho e comunicação entre as equipes, facilitando o acesso a dados, que passam a ser disponibilizados em tempo real e de maneira remota. “Além das melhoras nos índices de custos, segurança e atendimento, a adoção das soluções também aprimora a experiencia de trabalho do colaborador”, acrescenta.
A metodologia utilizada pela Folks divide a transformação digital em quatro fases: tradicional, evolução, sofisticação e inovação. De acordo com a empresa, o setor de saúde brasileiro está localizado no estágio de evolução, uma vez que os líderes da área reconhecem a transformação digital como essencial e já iniciaram a implementação de soluções digitais para atividades básicas.
“No entanto, ainda há muito a ser feito, já que os dados também mostram que 50% dos hospitais brasileiros não usam nenhum tipo de scanner ao lado do leito e 43% não contam com nenhum tipo de dispositivo móvel”, reconhece Claudio Giuliano, CEO of Folks e criador do Healthcare Digital Maturity Index.
O material também aponta que 70% das decisões sobre pacientes são fundamentadas em resultados de exames de sangue. No entanto, um em cada 18 testes possui algum tipo de erro que poderia ser evitado com a digitalização da coleta e identificação de amostras.
Avila lembra que o Brasil, assim como a América Latina, são mercados que buscam se modernizar. “A palavra-chave é interoperabilidade, com as equipes médicas alimentando um conjunto de sistemas conectados com dados clínicos que são processados, gerando ações e apoiando a tomada de decisão de maneira integrada”.
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