Mercado de tablet cresce 11% no último trimestre e novos fabricantes ganham espaço, aponta IDC
As vendas globais de tablets cresceram 11% de abril a julho deste ano, alcançando o embarque de 49,3 milhões de unidades segundo aponta estudo da IDC. Mesmo com a queda de embarques de 1,5% no primeiro trimestre do ano, a empresa de pesquisa e consultoria prevê um crescimento positivo desses dispositivos para 2014, mas com um ritmo não tão acelerado quanto no ano anterior.
Essa redução, antecipada pela IDC, é decorrente principalmente da oferta de smartphones com telas maiores, do que do próprio ciclo de adoção dos dispositivos. A empresa também atribui a queda à menor adoção de tablets com fins comerciais. Contudo, a previsão é de recuperação no próximo semestre, impulsionada, em partes, à uma oferta mais ampla corporativos – o movimento já é sinalizado inclusive pela parceria fechada entre Apple e IBM.
Fabricantes
Mesmo com queda no embarque de iPads, a Apple manteve a liderança do mercado, com embarque de 13,8 milhões de unidades no segundo trimestre (26,9%). A Samsung, que apresentou um ritmo forte de crescimento no primeiro trimestre, viu seu market share sofrer leve queda, atingindo 17,2% de abril a julho.
A Lenovo foi o grande destaque do período, com embarque de 2,4 milhões de unidades (4,9% de market share), um volume de vendas 64,7% maior comparado ao mesmo período de 2014. Esse aumento rendeu à companhia a terceira posição do mercado de tablets, ultrapassando a ASUS (4,6%) que, por sua vez, é seguida pela Acer (2.0%).
Além dessas cinco principais fabricantes, cada vez mais empresas entram no mercado de tablets com ofertas de modelos diferentes e preços mais competitivos. A pesquisa mostra que esses outros players juntos foram responsáveis por 44.4% do market share no trimestre.
“Até pouco tempo, a Apple, e em menor escala, Samsung, situavam-se no topo do mercado, impactadas minimamente pelo avanço dos concorrentes”, afirmou o analista da IDC, Jitesh Ubrani. “Agora estamos vendo um crescimento dos concorrentes menores e um nivelamento das participações à medida que o mercado entra em uma nova fase”, conclui.