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Linx votará em assembleia com acionistas para aprovar acordo de venda para Stone

A Linx, companhia de software de gestão especializada no mercado varejista, anunciou na última sexta-feira (2) que entrou em acordo com a Stone Pagamentos – companhia que deseja comprá-la por valor superior R$ 6 bilhões – e que no dia 17 de novembro apresentará a proposta de aquisição aos seus acionistas. 

No documento, a empresa também se mostrou favorável a dispensas de realização de OPA e para que a Stone tenha que listar suas ações no Novo Mercado, ação que poderia acelerar o processo de incorporação da marca à companhia, que se encontra listada na Nasdaq.  

“A complementariedade entre os serviços de software da Linx e as soluções de pagamento da STNE representam oportunidade de geração de valor para as Partes e seus clientes, com oferta ampliada de serviços e soluções, criando uma empresa mais inovadora e apta a inovar e competir. Espera-se que a Transação gere sinergias importantes para a evolução do comércio digital no Brasil”, informou a empresa em parte do documento. 

O Fato Relevante também apontou que, caso a incorporação com a Stone não seja aprovada pelos acionistas, a diretoria da marca se mostra favorável à continuação das interações com a Totvs,  companhia de ERP que também já demonstrou interesse em adquirir a provedora de software. 

Para lembrar

O anúncio atual para encaminhar o final de um imbróglio iniciado no começo de agosto. No dia 12, a Stone Pagamentos anunciou a compra da Linx por R$ 6 bilhões como forma de expandir sua operação de pagamentos dentro do mercado de varejo. Dias depois, a Totvs comunicou que também estava em negociações com a Linx, questionando o acordo entre a marca e a empresa de pagamentos. 

A Linx afirmou que as conversas com a Totvs foram tomadas mais como sondagem do que como uma proposta formal e informou a contratação de uma empresa independente para avaliar a proposta enviada pela empresa de ERP.  

No final de setembro, a Totvs informou que a Linx havia negado assinar protocolo de combinação de negócios, o que foi encarado pela empresa como uma forma de “travar” o avanço das negociações em prol do acordo firmado com a Stone. 

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