Na América Latina, 55% dos CIOs dizem colher ganhos de produtividade da GenAI
E 95% veem a tecnologia como transformadora, diz estudo realizado pelo BCG e pela Riverwood Capital
Um relatório conduzido pelo Boston Consulting Group (BCG), em colaboração com a Riverwood Capital, indica que 95% dos executivos seniores das empresas de tecnologia da América Latina veem a inteligência artificial generativa (GenAI) como uma “força transformadora”, e 55% das organizações relatam melhoria de produtividade com o uso da tecnologia. Foram ouvidos mais de 170 CEOs e executivos C-level de empresas de tecnologia da região durante o Latin America Tech Forum (LTF) de 2024.
“Desde o lançamento, a GenAI tem demonstrado benefícios significativos para as empresas e seus objetivos: oferece redução de dez vezes nos custos de atendimento ao cliente, diminuição de 25% no tempo de criação de conteúdo de marketing e aumento de 30% na eficiência da produção de conteúdo”, enumera Lucas Frenay, diretor executivo e sócio do BCG e coautor do relatório.
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O relatório – chamado Unlocking the Gen AI Opportunity for Tech Players in Latin America – também aponta os três principais desafios percebidos por essas empresas em relação a GenAI estão: falta de talentos (71%); privacidade de dados, transparência, políticas e regulamentações (50%); e domínio de dados e prontidão tecnológica (42%) foram os mais citados.
O estudo indica que apenas 21% das empresas que participaram da pesquisa disseram ter um plano de implementação de GenAI com estratégia e objetivos claros. Entre empresas tradicionais a porcentagem é de 51%, conforme estudo do BCG com grandes organizações da América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.
“Como em outros ciclos tecnológicos relevantes do passado, casos de uso tangíveis e novos valores para clientes e consumidores serão o foco para a maioria [dos executivos]”, pondera Francisco Alvarez-Demalde, cofundador e sócio-diretor da Riverwood Capital. “Isso não é apenas sobre adotar novas tecnologias—é sobre reformular as organizações de dentro para fora.”
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