Inteligência Artificial: o papel dos líderes de TI na jornada rumo à inovação tecnológica
Essa tecnologia, assim como as ferramentas de automação chegaram a um patamar no qual elas geram um valor comercial para as empresas de TI
A Inteligência Artificial (IA) já deixou de ser apenas uma tendência e se tornou realidade dentro das empresas. Essa tecnologia, assim como as ferramentas de automação chegaram a um patamar no qual elas geram um valor comercial significativo para as empresas de Tecnologia da Informação (TI).
Prova dessa concretização é que, segundo estudo da Freshworks, 71% dos profissionais de TI já usam IA como suporte para a realização de suas funções e 95% deles acreditam que a ferramenta traz benefícios para a rotina de trabalho.
Leia mais: 7 áreas da TI mais demandadas com o boom da inteligência artificial
Por isso, nesse cenário de mudanças, os CIOs (Chief Information Officer) precisam ficar atentos às novidades e reunir esforços para investir com segurança nessa tecnologia, dando condições para que as automações agreguem valor na rotina profissional de suas equipes.
Para isso, esses líderes precisam ficar cada vez mais próximos das verticais de serviços e áreas de negócios da empresa, entendendo como aplicar a tecnologia de forma eficaz. Vale lembrar que, ao orquestrar essa mudança, os CIOs devem se preparar para alguns desconfortos , já que a implementação de novas soluções mexe com toda a parte interna de uma organização, fazendo com que muitos demorem a se a adaptar, especialmente as áreas comerciais, que tendem a ser mais tradicionais.
Ainda nesse cenário, por se tratar de um investimento mais ousado, algumas empresas cometem o erro de fazer a implementação da IA em partes, contudo, essa tecnologia precisa entrar de forma integral em uma empresa para trazer valor ao negócio. É papel do CIO integrar áreas e promover a automação dentro de toda a organização, trazendo ganhos para todas as divisões, sem limitar o alcance da IA.
Outro desafio dos CIOs na jornada rumo à automação é se unir à área de gestão de pessoas e auxiliar diretamente na contratação de profissionais qualificados para direcionar resultados práticos e rápidos com a IA. Nesse caso, a mão de obra especializada pode vir tanto de pessoas talentosas, que acabaram de sair da faculdade, como de profissionais mais experientes, em torno dos 40 anos, que possuem vivências e podem se adaptar às novas tecnologias para a busca de novas formas de trabalho.
Vale também ressaltar que, no tema Inteligência Artificial, não podemos deixar de mencionar as implicações éticas envolvidas no processo.
Uma dessas implicações é que os robôs não devem expor e nem tirar proveito das informações fornecidas para sua atuação, o que cria a necessidade de uma rede de proteção de dados para a empresa ao utilizar os recursos de IA.
Outro ponto está relacionado às questões de segurança cibernética e aos algoritmos tendenciosos, que estão se tornando cada vez mais comuns no debate a respeito da ética na internet. Então, cabe aos CIOs também cuidarem dessa temática.
Também é preciso frisar que, junto às inovações trazidas pela IA, surgem várias preocupações acerca do impacto dessa tecnologia no mercado de trabalho e a possibilidade de substituição de empregos humanos por máquinas com rotinas inteligentes e generativas.
De fato, a tecnologia irá trazer mudanças ao fluxo de trabalho, mas os avanços tecnológicos não devem ser entendidos como ameaça aos empregos humanos, mas como agentes de transformação que trazem benefícios significativos ao trabalhador, como melhores atividades laborais e remunerações.
Para liderar esse caminho, os CIOs são parte essencial, participando ativamente, junto aos negócios e às pessoas, como um agente transformador, que comanda sua equipe rumo à inovação e à Transformação Digital.
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!