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Um estudo recente emitiu um alerta sobre o consumo de energia exponencial que a indústria de IA pode alcançar até 2027, comparável ao de um país do tamanho da Holanda. Com a explosão de serviços alimentados por IA, como o ChatGPT, as grandes empresas de tecnologia têm adotado massivamente essa tecnologia, cujo uso consome consideravelmente mais energia do que aplicações convencionais, levantando questões sobre o impacto ambiental que causa.
Alex De Vries, Pesquisador doutorando na Escola de Negócios e Economia VU de Amsterdã, que conduziu o estudo, disse à BCC News que a IA poderia consumir anualmente entre 85 e 134 terawatt-hora (TWh) de eletricidade até 2027, o que equivale a cerca de meio por cento do consumo global de eletricidade. Segundo ele, a maior parte do hardware de processamento de IA é fornecida pela NVIDIA.
Embora muitos especialistas considerem que a pesquisa não seja precisa devido à falta de dados detalhados fornecidos pelas empresas de tecnologia, muitas delas confirmam a preocupação.
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Danny Quinn, Diretor da empresa de data centers escocesa DataVita, disse à BBC que houve um aumento significativo na procura por instalações para abrigar equipamentos de IA. Ele também destacou a grande diferença de consumo de energia entre racks com servidores convencionais e aqueles com processadores de IA, salientando que os últimos consomem cerca de 20 vezes mais energia do que os primeiros.
Além de energia, a IA que alimenta chatbots populares requer grandes centros de dados que consomem também muita água.
No seu mais recente relatório de sustentabilidade, a Microsoft, fortemente envolvida no desenvolvimento de IA, destacou um aumento de 34% em seu consumo de água de 2021 para 2022, totalizando 6,4 milhões de metros cúbicos, aproximadamente equivalente a 2.500 piscinas olímpicas.
O estudo sugere que o impacto ambiental da IA pode ser menor se o crescimento desse setor for controlado. Além disso, a IA pode ajudar a reduzir emissões e acelerar pesquisas de eficiência energética e descarbonização em todo o mundo, trazendo grandes avanços até lá.
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*Com informações da BBC
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