“IA generativa não é estratégia fim por si só”, diz André Novo, líder do SAS no Brasil
IA generativa deve ser aplicada como forma de "enriquecer" a estratégia de dados, diz country manager do SAS no Brasil
A inteligência artificial (IA) generativa não deve ser uma estratégia isolada, mas parte de uma estratégia mais ampla de negócio para trazer ganhos de produtividade e desempenho para as organizações. Essa é a visão compartilhada por André Novo, country manager do SAS no Brasil, durante uma conversa com o IT Forum.
“A IA generativa não é uma estratégia fim em si mesma; ela é parte da estratégia de negócio dos clientes e serve para melhorar a produtividade, o desempenho e o resultado das análises que você faz”, disse ele.
Um exemplo dessa abordagem é o setor de prevenção de fraude, um dos vistos como de maior potencial para aplicação da tecnologia pelo SAS. Para Novo, a IA generativa pode ser aplicada como uma “camada” extra em cima de projetos tradicionais de prevenção de fraude, como forma de “enriquecer” a estratégia.
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“A IA generativa vai conseguir enriquecer o processo, trazer mais informações e preencher lacunas”, compartilhou ele. “Em uma mesma ferramenta de investigação de fraude, a IA generativa facilita o trabalho de análise.”
Uma das soluções que a empresa tem apostado para avançar nesse mercado é o SAS Data Maker. Apresentada em abril deste ano, a ferramenta é capaz de gerar dados sintéticos a partir de informações das bases de dados dos clientes para treinar novos modelos de IA generativa.
Com os dados sintéticos, os clientes não correm o risco de replicar vieses ou utilizar informações confidenciais no processo de treinamento de sua IA, garantindo o compliance com legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) do Brasil. “Nós já temos conversado com clientes e há um interesse bastante grande na tecnologia”, disse Novo.
Sobre o momento do mercado de soluções de IA generativa no Brasil, o country manager do SAS compartilhou que a empresa tem visto mais projetos “concretos” neste ano, mas que ainda enxerga a tecnologia como uma novidade. “A sensação que dá é que estamos ouvindo isso há muito tempo, mas vale lembrar que o ChatGPT começou a bombar no começo do ano passado”, afirmou ele. “Projetos para melhorar resultados de negócio são algo que estão começando a acontecer agora.”
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