IA e ESG serão principais forças de disrupção em 2024 para empresários brasileiros

Segundo estudo da Amcham Brasil, líderes empresariais no País já encaram tecnologias emergentes e agenda ESG como valor estratégico

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2:55 pm - 23 de outubro de 2023
conceito de ESG Imagem: Shutterstock

A inteligência artificial e a agenda ESG serão as duas principais forças que devem influenciar as empresas em 2024, apostam os empresários brasileiros. A percepção foi identificada pelo estudo “Panorama 2024”, realizado pela Amcham Brasil, em parceria com a Humanizadas, que ouviu 694 empresários no País.

A pesquisa perguntou “quais tendências vão impactar mais sua empresa em 2024?”. Entre as mais de 20 opções, a Inteligência Artificial foi a mais citada por 60% dos executivos, seguida pelo avanço da Agenda ESG, mencionada por 51% deles.

Outras quatro tendências também apareceram com destaque para parcela expressiva dos respondentes: digitalização de produtos e serviços (41%), Big Data (40%), manutenção do trabalho híbrido e remoto (34%) e uso ou investimentos em energias renováveis (31%).

Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, avalia que os resultados do estudo mostram um empresariado brasileiro consciente sobre o valor estratégico da tecnologia e da agenda ESG. “Ao mesmo tempo em que as empresas buscam incorporar os benefícios de inovações tecnológicas como a inteligência artificial e Big Data, elas têm evoluído em suas responsabilidades com o meio ambiente e com a sociedade. Esses fatores serão decisivos para o êxito, a relevância e a própria existência dos negócios”, destaca.

Agenda ESG

Entre as 10 principais tendências identificadas pelo estudo para 2024, sete estão relacionadas à transformação digital e três vinculadas à agenda verde. Em ordem de relevância, estão: IA (1º), ESG (2º), Produtos e Serviços digitais (3º), Big Data (4º), Trabalho Híbrido (5º), Energia Renovável (6º), Cibersegurança (7º), Internet das Coisas (8º), Computação em nuvem (9º) e Economia circular (10º).

IA generativa tem adoção expressiva

O estudo também identificou que o uso de tecnologias de inteligências generativas já acontece, em algum nível, em 68% das empresas entrevistadas. Apesar da adesão já ser expressiva, a tecnologia ainda se encontra muito pulverizada em diversas formas de aplicação. A pesquisa destacou seu uso em iniciativas de automação de processos repetitivos (38%); melhoria de eficiência operacional (28%); análises de dados e insights preditivos (28%); suporte ao cliente (22%); apoio à tomada de decisão (20%) e marketing e vendas (20%).

A expectativa é que a aceleração do uso de IA tende a aumentar o seu impacto no core business das organizações. “Tudo indica que a inteligência artificial será cada vez mais usada para fins estratégicos, incluindo a tomada de decisão das lideranças e como referência para o desenvolvimento de novos produtos e modelos de negócio”, comenta o CEO da Amcham Brasil.

Segundo a Ancham Brasil, os participantes da pesquisa “Panorama 2024” representam a maioria cargos de liderança, como CEOs, VPs, sócios, conselheiros e diretores. Essas empresas, somadas, empregam mais de 974 mil pessoas e têm um faturamento anual de aproximadamente R$ 755 bilhões.

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Redação

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