Estratégia em nuvem: em linha com inovações e respostas rápidas

 

Cloud computing há muito deixou de ser uma questão de adoção ou não pelas empresas. A decisão agora é saber quando! Isso porque faz tempo que o mercado exibe casos de sucesso em que a tecnologia é a chave para impulsionar negócios por meio da transformação digital, reduzindo custos e diminuindo a complexidade da TI. Inovar em um cenário desafiador é questão de sobrevivência, então, o momento é agora.

Não é à toa que a movimentação em torno da nuvem segue em crescimento. De acordo com estudo da IDC, a contratação de infraestrutura, software como serviço (SaaS) em cloud pública atingirá US$ 1,7 bilhão em 2018, devendo dobrar até 2020.

As empresas nos últimos anos sofreram demais com a desaceleração da economia, os orçamentos de TI ficaram mais enxutos e os CIOs mais pressionados a fazer mais com menos. Mas a lição foi bem aprendida pois com a retomada da economia este ano, as empresas continuarão com a mesma dinâmica de utilização mais inteligente dos recursos de infraestrutura para liberar recursos valiosos para a chamada transformação digital dos negócios, onde encantar os clientes com uma melhor experiência de relacionamento e a eficiência operacional nos processos são as agendas prioritárias dos CEOs das companhias.

Desta forma os CIOs, principais delegados destes desafios nas modernas organizações, precisarão dispor cada vez mais de soluções em Cloud Computing para deixarem mais racionais e eficientes as suas estruturas comoditizadas de tecnologia (Servidores, banco de dados, DRPs, ERPs, etc) para que as companhias continuem direcionando os recursos financeiros e de capital intelectual naquilo que realmente fará diferença em sua competitividade.

Este cenário de mudanças pede uma revisão de processos e modernização da TI para atender as novas tendências como mobilidade, big data, social media, cloud computing, internet das coisas e outras tecnologias emergentes que estão chegando ao mercado. Uma saída para que os CIOs liberem mais Capex (Capital Expenditure) para inovação, é migrar o perfil de investimentos atuais de infraestrutura e softwares agregados para Opex (Operational Expenditure), através dos serviços em nuvem. Isto é, reduzir investimentos em ativos físicos anteriormente alocados nos orçamentos anuais de TI por gastos operacionais.

A companhia pode se beneficiar da escalabilidade da cloud computing, aumentando ou diminuindo a contratação de acordo com o ritmo dos negócios e se beneficiar da elasticidade e otimização de custos deste modelo de operação.

O interessante para o negócio é que, dependendo dos seus objetivos, setor de atuação e metas traçadas, a nuvem oferece opções em linha com as expectativas estratégicas de cada negócio em um cardápio que inclui nuvem pública, privada ou híbrida. Trata-se de uma avaliação que deve ser feita com muito cuidado, pois o mesmo potencial que tem de gerar grandes resultados no bottom line das empresas, podem criar prejuízos e dor de cabeça se não forem arquitetados corretamente.

Quais benefícios podem ser proporcionados ao cliente? Mais eficiência, mais segurança e maior flexibilidade de expansão e ajustes de recursos. E o principal deles, mais tempo para cuidar do seu core business e focar nos seus clientes.

*Alexandre Azevedo é vice-presidente de Novos Negócios da Think About IT

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