A plataforma Rendix, que permite pagamentos via Pix em transações internacionais, está ganhando terreno na América Latina e América do Norte. Atualmente disponível na Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Estados Unidos, a expansão para a Colômbia e Panamá está em andamento.
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Desde seu lançamento pelo Rendimento/pay no final de 2022, o Rendix tem facilitado compras internacionais para brasileiros, oferecendo pagamentos instantâneos via Pix, com recebimento pelos estabelecimentos cadastrados em até D+1. Segundo Eduardo Goni, CEO do Rendimento/pay, “além da comodidade e segurança, o cliente sabe imediatamente o valor da transação, com IOF e spreads menores, resultando em economia”.
Implantado pelo Banco Central do Brasil em novembro de 2020, o Pix é hoje o meio de pagamento mais popular no país, movimentando mais de R$ 17,18 trilhões em 2023, de acordo com a Febraban. Este crescimento também se reflete em transações cross border, que aumentaram 150% nos últimos cinco anos, segundo a Receita Federal.
Entretanto, para que a transação ocorra com sucesso, é preciso considerar a coordenação e a cooperação de diversas frentes, como, por exemplo, as empresas e transportadoras, órgãos governamentais, entre outros. Por esse motivo, o cross border torna-se uma operação complexa e demanda uma solução robusta e segura de todos os envolvidos.
Similar ao uso doméstico, a experiência do Pix Internacional se dá pela leitura de um QR Code gerado pelo lojista. “O Rendimento/pay já possui mais de 4 mil lojas cadastradas, oferecendo o Pix como meio de pagamento via Rendix”, afirma Goni.
Para isso, as APIs são cruciais, permitindo integrações escaláveis e seguras que conectam as plataformas de pagamento. “O Rendix exemplifica como uma plataforma de APIs pode elevar a experiência do usuário e abrir portas para a inovação”, diz Filipe Torqueto, head de Soluções da Sensedia.
Segundo Goni, um dos principais desafios de implementação do projeto foi integrar a estrutura do Pix com parceiros internacionais, garantindo a mesma instantaneidade das transações no Brasil, além de oferecer os mesmos benefícios da transação brasileira: o comprador não paga para fazer a transação, enquanto as tarifas para lojistas dependem do acordo com parceiros, geralmente sendo baixas ou inexistentes.
Quando se trata de negócios, o CEO afirma que a companhia obtém alguns benefícios: “Por sermos os primeiros a lançar essa plataforma, temos uma certa vantagem competitiva. Além disso, temos toda a expertise em operações de câmbio, o que amplia o ganho de escala”, explica.
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