A Huawei inaugurou nesta quarta (9) um centro de cibersegurança e privacidade em Dongguan, na China. A estrutura busca, segundo a empresa, reduzir as ameaças virtuais crescentes dos últimos anos devido à transformação digital e tecnologias como 5G e IA. Assim o centro deve servir de plataforma para que membros do setor compartilhem experiências em governança cibernética e trabalhem juntos em soluções técnicas.
Trata-se também de uma reação da empresa, atacada em muitos países pela relação estreita com o governo chinês. O ex-presidente americano, Donald Trump, formulou políticas que buscaram afastar compradores ocidentais de tecnologia da Huawei – medidas que inclusive não foram revertidas pelo seu sucessor, Joe Biden.
A Huawei diz que o centro foi projetado para demonstrar soluções, facilitar a comunicação e a inovação conjunta e apoiar testes e verificações de segurança. Estará aberto a reguladores, organizações de teste terceirizadas independentes e organizações de padrões, bem como clientes, parceiros e fornecedores.
O esforço de tornar o centro atrativo aos olhos ocidentais passou, inclusive, pela presença de reguladores internacionais na cerimônia de inauguração. Houve discursos de representantes da GSMA (associação global de padronização de redes móveis), SUSE, British Standards Institution e reguladores dos Emirados Árabes Unidos e da Indonésia.
“A segurança cibernética nunca foi tão importante”, disse em comunicado Ken Hu, presidente rotativo da Huawei, durante a inauguração do centro de Dongguan. “Como setor, precisamos trabalhar juntos, compartilhar as melhores práticas e desenvolver nossas capacidades coletivas em governança, padrões, tecnologia e verificação. Precisamos dar ao público em geral e aos reguladores um motivo para confiar na segurança dos produtos e serviços que usam diariamente.”
Segundo a empresa, o setor carece de uma abordagem coordenada e baseada em padrões quando se trata de governança, capacidades técnicas, certificação e colaboração em cibersegurança. O objetivo do centro é então promover abordagens unificadas de segurança cibernética no setor de telecomunicações, já patrocinadas por organizações como a própria GSMA e a 3GPP.
“O risco de segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada”, disse Hu. “Governos, organizações de padrões e fornecedores de tecnologia precisam trabalhar mais próximos para desenvolver uma compreensão unificada dos desafios de segurança cibernética. Este precisa ser um esforço internacional.”
Junto com a inauguração do centro, a Huawei também lançou o Product Cyber Security Baseline, estrutura básica de segurança de produto e práticas de gestão. Segundo a empresa chinesa, é um esforço para engajar clientes, fornecedores, organizações de padrões e outros stakeholders para fortalecer a segurança cibernética do setor.
“Esta é a primeira vez que compartilhamos nossa estrutura básica de segurança com todo o setor, não apenas com os principais fornecedores”, disse Sean Yang, diretor do escritório global de segurança cibernética e proteção de privacidade da Huawei.
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