Sem contratar, CISOs apostam em automação de cibersegurança

Segundo estudo da Lumu, mesmo assim líderes do setor não preveem corte de custos ou demissões em suas equipes

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10:15 am - 15 de fevereiro de 2023
Imagem: Shutterstock

Entre as prioridades dos CISOs brasileiros para 2023, a automação se mostra uma das mais importantes. A tecnologia é vista, inclusive, como uma resposta para lidar com os desafios da mão de obra e a contenção de novas contratações.

Pesquisa da empresa de cibersegurança Lumu, a CISO Priorities Flashcard 2023, indica que tecnologias como IA e aprendizado de máquina, desempenharão um papel maior para aumentar a eficiência e a eficicácia de seus talentos. O estudo destaca que esses investimentos não preveem corte de custos ou mesmo demissões nas equipes dos CISOs. Para a pesquisa, foram ouvidos 208 líderes de cibersegurança no Brasil entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

“As empresas estão tendo dificuldade em reter talentos tecnológicos no momento, mas a necessidade de medidas rígidas de cibersegurança é mais importante do que nunca, o que cria um ambiente em que as organizações precisam fazer mais com menos para manter suas redes seguras”, afirma disse Ricardo Villadiego, CEO e fundador da Lumu.

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Villadiego lembra que a indústria, de forma geral, segue, por enquanto, um padrão de espera quando se trata de contratar mais funcionários para atender à demanda. No entanto, destaca que “as empresas – não importa o tamanho – podem se apoiar na automação para priorizar os esforços de cibersegurança e equipar as equipes atuais com as ferramentas necessárias para detectar e erradicar ameaças em tempo real”.

Entre as prioridades para as equipes de segurança, 94% dos CISOs afirmam que estão priorizando a automação da detecção e resposta diante de ameaças, enquanto 96% priorizam o gerenciamento de vulnerabilidade baseado em risco. Há ainda uma previsão da maioria dos CISOS (92%) de implementar ou ampliar os recursos de busca por ameaças. Parcela semelhante diz que busca unificar a visibilidade de ameaças em todos os ativos (IoT, contêineres de nuvem, servidores etc).

O estudo ressalta que à medida que os hacks e violações continuam a aumentar, cada camada de defesa é importante para que as organizações tenham uma estratégia holística de cibersegurança. Emergindo desses problemas atuais, 88% dos líderes planejam otimizar o gerenciamento de alertas no SOC, 88% pretendem adotar medição de risco em terceiros ou cadeias de suprimentos, 86% migrar de plataformas de TI desatualizadas para plataformas baseadas em nuvem e 79% planejam adotar uma estratégia de Zero Trust.

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