Se antes a Cisco era reconhecida por seus hardwares, hoje se coloca como uma provedora de tecnologia focada em conectividade, resiliência, colaboração e aplicações otimizadas. Esse foi o discurso de abertura do Cisco Live 2022, que ocorre em Las Vegas* entre 12 e 16 de junho. Chuck Robbins, chairman e CEO da empresa, frisou o maior aprendizado dos últimos dois anos.
“O que temos que aprender com essa nova realidade é que sempre terá algum tipo de crise. Mas, a boa notícia, é que os líderes de empresas e governos, agora, entendem melhor o que as empresas de tecnologia fazem”, disse.
Dentro da nova estratégia, o CEO acredita que uma das áreas mais importantes a ser trabalhada é a simplificação – tanto da experiência quanto das plataformas. Por isso, a Cisco promete oferecer experiências unificadas com plataformas baseadas em nuvem.
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“Através dos desafios e imprevisibilidade dos últimos anos, acredito que vimos o verdadeiro poder de tecnologia. A transformação digital continua a ser fundamental para todos os negócios à medida que navegamos neste mundo complexo ao lado de nossos clientes e parceiros”, resumiu Chuck.
Em seguida, Jeetu Patel, vice-presidente executivo e general manager das unidades de segurança e colaboração da Cisco, falou sobre as três principais tendências de cibersecurity: negócios competirão com ecossistemas; todos serão “insiders” e o que será necessário fazer para proteger todos: fornecedor, consumidor e colaborador; e o trabalho híbrido, que chegou para ficar.
“A complexidade das arquiteturas híbridas e o cenário avançado de segurança estão conduzindo uma preferência por uma abordagem mais integrada de segurança e conectividade”, resumiu o executivo.
Essas mudanças, tão rápidas, foram o assunto de Todd Nightingale, vice-presidente executivo e general manager da área de conexão corporativa e cloud da Cisco, que citou a importância de ser ágil, resiliente e produtivo. “Não podemos continuar colocando o fardo da complexidade nos usuários de TI. Quando a experiência de TI sofre, a experiência do usuário sofre”.
O desafio, porém, ocorre, pois, ambientes de TI se tornaram extremamente complexos e as expectativas dos usuários estão mais altas do que nunca. As conexões das quais as empresas dependem se multiplicaram em número e diversidade. Isso resultou em uma rede e uma experiência geral de TI mais fragmentada, menos segura e cada vez mais difícil de dimensionar.
Um dos lançamentos revelados na manhã de hoje (14), é a experiência unificada nos portfólios Cisco Meraki, Cisco Catalyst e Cisco Nexus, além de um novo produto Cisco ThousandEyes para prever e otimizar proativamente o desempenho da WAN.
“Acreditamos que a rede é a base para a empresa moderna e deve oferecer agilidade por meio da simplicidade. A Cisco está abordando a preocupação mais importante de nossos clientes, que é gerenciar a complexidade por meio de plataformas inteligentes e orientadas por dados que impulsionam um negócio digital”, disse Todd.
Em seguida, Liz Centoni, vice-presidente executiva, CSO e general manager de aplicações da Cisco, apresentou o AppDynamics Cloud, plataforma que otimiza continuamente os aplicativos nativos da nuvem. Ele acelera a detecção e resolução de problemas de desempenho, antes que eles afetem o negócio ou a marca, com operações inteligentes.
A plataforma permite a colaboração entre equipes, incluindo DevOps, engenheiros de confiabilidade do site (SREs) e outras partes interessadas importantes dos negócios para alcançar referências comuns. “Construído desde o início com observabilidade nativa da nuvem, o AppDynamics Cloud trata de resultados reais, para que a empresa possa corrigir problemas quando eles surgirem – ou mesmo antes que aconteçam – e garantir que os serviços digitais ofereçam exatamente o que os usuários desejam”, explicou a executiva.
Dentro desse cenário, a internet nunca foi tão crucial quanto é hoje, segundo Jonathan Davidson, vice-presidente executivo e general manager da área de infraestrutura de grande escala da Cisco. “Nós temos a oportunidade de conectar mais de 3 bilhões de pessoas que ainda estão desconectadas ou mal servidas em todo o mundo. Internet precisa estar disponível em todo o mundo”. Para o executivo, a digitalização e a indústria 4.0 com IT e OT permitirão que produtos, processos, modelos de negócios poderão ser reinventados.
* a repórter viajou à Las Vegas a convite da Cisco
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