A Cisco e o Instituto IT Mídia anunciaram nesta quarta (24) uma parceria com o Instituto ABCD, organização social que promove e dissemina projetos de impacto para pessoas com dislexia. O acordo prevê o desenvolvimento de um relatório com dados sobre o distúrbio no Brasil e melhorias no aplicativo de reforço para crianças disléxicas do ABCD.
O transtorno atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, e afeta o desenvolvimento das habilidades básicas de leitura e linguagem. Os primeiros sinais geralmente aparecem na fase da alfabetização das crianças. O Instituto ABCD é uma instituição sem fins lucrativos que desde 2009 se dedica a melhorar e desenvolver a vida de pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem.
“A proposta é apresentar uma avaliação completa sobre as dificuldades de acesso ao diagnóstico e o custo emocional e financeiro que a dislexia gera na vida do disléxico e de seus familiares”, diz Juliana Amorina, diretora presidente do Instituto ABCD. Segundo ela, o documento será importante para apoiar o Instituto na luta por políticas públicas e por um atendimento adequado para quem busca ou recebe o diagnóstico.
Para o diretor de transformação digital da Cisco do Brasil, Rodrigo Uchoa, a parceria é um grande passo para ajudar a transformar a realidade dos disléxicos e famílias ao criar uma rede de apoio. “A parceria com o Instituto vai desenvolver ferramentas e gerar oportunidades para promover inclusão educacional, que é um grande desafio hoje no Brasil”, avalia.
O relatório é uma das iniciativas resultantes do Brasil Digital Inclusivo, lançado pela Cisco em 2020. O programa estabelece parcerias estratégicas com organizações, indústria, academia e governos para promover ações de aceleração digital nas áreas de educação, saúde, infraestrutura digital e segurança cibernética.
Além do relatório, o convênio também promete inovações para o EduEdu, aplicativo de alfabetização e reforço escolar com soluções tecnológicas acessíveis desenvolvido pelo Instituto ABCD. A versão atualizada contará com uma área de triagem capaz de identificar possíveis sinais de dislexia.
Para Vitor Cavalcanti, diretor do Instituto IT Mídia, projetos como o Tech para Inclusão colaboram para transformar a sociedade. “Acreditamos que a TI é uma ferramenta para inclusão e projetos como este podem colaborar para uma sociedade mais justa”, diz o executivo.
“Este propósito também está presente em outros projetos do Instituto IT Mídia como o ‘Eu Capacito‘, que tem o objetivo de formar uma legião de profissionais para a economia digital, e o ‘Profissional do Futuro’, que inclui jovens de baixa renda no ensino superior”, diz.
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