Até 2018, AWS dobrará número de regiões em sua rede global

“A vantagem da infraestrutura da AWS é o alcance global”. A frase é de Peter DeSantis, VP de Infraestrutura da companhia, durante o primeiro keynote do re:Invent 2017, evento anual da Amazon Web Services em Las Vegas, nos EUA, que reunirá mais de 40 mil pessoas em cinco dias de conferência. A declaração resume o salto da companhia com sua poderosa plataforma de nuvem.

Nos primeiros cinco anos de operações, a empresa atuava com quatro regiões – algo que, para DeSantis, já era muito relevante. Nos cinco anos seguintes, incluiu outras sete. Agora, entre 2016 e 2018, a AWS está lançando mais 11 operações, dobrando o número em três anos para 22. Atualmente são 16 já em operação. “São praticamente mais novas regiões do que os primeiros dez anos da empresa”, destaca o executivo.

A primeira “leva” inclui Califórnia e Virginia, nos EUA, além da Irlanda e Singapura. No segundo período, entraram mais duas norte-americanas (Oregon e GovCloud West), além de Brasil (única na América Latina), Alemanha, Tóquio e Austrália. A principal novidade deste ano, em termos regionais, é a chegada ao Oriente Médio, com a inclusão de uma região no Bahrein.

As outras novas operações do período 2016-2018 incluem Suécia, França, Inglaterra, Hong Kong, além de duas nos EUA – Ohio e AWS Gov Clod East.

Energia Sustentável

Mais do que ampliar sua rede global, o foco da AWS tem sido o uso de energia sustentável. No último ano, James Hamilton, VP e engenheiro da companhia, havia destacado que a empresa pretendia em breve operar toda sua infraestrutura global com energia 100% renovável. Para 2017, o foco era 50% do total – número que, em 2015, era de 40% e a marca em 2016 era chegar a 45%. DeSantis não especificou o cumprimento ou atualizações desses números.

A Suécia é um exemplo que vai ao encontro da iniciativa da AWS. O País produz cerca de 50% de sua energia a partir de fontes renováveis.

Regiões preparadas

DeSantis explica que todas as regiões são suportadas pelas chamadas zonas de disponibilidade (availability zones, em inglês) – no total são 44 atualmente. “Todas as regiões têm pelo menos duas dessas zonas. A maioria tem mais de três e outras até mais de 6”, conta.

Segundo o executivo, esse grande leque de opções é essencial para manter a disponibilidade das operações dos clientes, que ficam imunes a paradas de uma ou outra – como em caso de um desastre natural, por exemplo.

Ainda, DeSantis lembra que todas as regiões são conectadas entre si por meio da rede global, que permite 67 conexões diretas. “Clientes podem se conectar com qualquer outra região da AWS.”

“Essa infraestrutura vai continuar crescendo e gerando mais conexões. Isso posso garantir”, completa.

*O jornalista viajou a Las Vegas (EUA) a convite da Amazon Web Services

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