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As estratégias da Huawei para conquistar o mercado de nuvem no Brasil e na América Latina

Não faz muito tempo que a Huawei, fabricante de equipamentos de redes e de smartphones, inaugurou no Brasil uma operação dedicada para a sua unidade de cloud pública. A alguns meses de completar um ano desde o lançamento de seu data center, mais precisamente em novembro de 2019, José Nilo Cruz Martins, Vice-presidente da unidade Huawei Cloud no Brasil, fez um balanço dos negócios durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16/09). “É um negócio relativamente novo no Brasil, mas já temos resultados positivos”, pontuou o executivo.

A companhia avançou em pouco tempo sua capilaridade de data centers na América Latina. Além do Brasil, há instalações no México, no Peru, na Argentina e no Chile. Mas, de forma geral, a divisão de cloud para a Huawei é uma iniciativa nova para a companhia. O lançamento da operação se deu em 2017 inicialmente na China e desde então vem concentrando esforços e investimentos em disponibilidade de tecnologias enquanto microsserviços para ganhar o mercado. E de forma agressiva. Martins cita um levantamento realizado pelo Gartner que coloca a Huawei como a sexta maior nuvem do mundo em termos de receita. “Com essa velocidade de crescimento, acreditamos que chegamos na quinta posição no mercado global”, destacou ao estimar o próximo ano.

Atualmente, a Huawei disponibiliza mais de 200 microsserviços em sua nuvem global. A disponibilidade do data center no Brasil atende também aos clientes que precisam de soluções de baixa latência ou aqueles que precisam, inevitavelmente, armazenar seus dados no País. As cobranças são geradas na moeda local. Segundo Martins, o crescimento acelerado da Huawei no mercado global se dá, em parte, devido às ofertas em inteligência artificial.

“Pensamos a Inteligência Artificial como um diferencial”, destacou Martins. Um dos casos de adoção da nuvem da Huawei no Brasil diz respeito a uma parceria com o Instituto de Radiologia e o InovaHC, divisão de inovação e tecnologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A plataforma criada, chamada de RadVid-19, recebe tomografias computadorizadas de hospitais de todo o Brasil para diagnóstico auxiliar da doença. E para chegar a esse diagnóstico, faz-se uso da inteligência artificial disponível enquanto serviço na nuvem da Huawei. Algoritmos de inteligência artificial treinados conseguem identificar pontos opacos de pneumonia – um dos sintomas da Covid-19. A plataforma ainda consegue, em segundos, analisar a tomografia e entregar o resultado para o radiologista.

Um dos casos de adoção da nuvem da Huawei no Brasil diz respeito a uma parceria com o Instituto de Radiologia e o InovaHC, divisão de inovação e tecnologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A plataforma criada, chamada de RadVid-19, recebe tomografias computadorizadas de hospitais de todo o Brasil para diagnóstico auxiliar da doença. E para chegar a esse diagnóstico, faz-se uso da inteligência artificial disponível enquanto serviço na nuvem da Huawei. Algoritmos de inteligência artificial treinados conseguem identificar pontos opacos de pneumonia – um dos sintomas da Covid-19. A plataforma ainda consegue, em segundos, analisar a tomografia e entregar o resultado para o radiologista.

Líder no avanço da quinta geração de telefonia móvel, a Huawei também mira em sua divisão de nuvem para suportar e alavancar o crescimento do 5G. “Faz muito sentido para nós o desenvolvimento do 5G. Acho que vamos ver a possibilidade de aplicações que seriam impossíveis antes. O exemplo dos carros sem motoristas, onde você precisa de uma velocidade muito grande e não ter muito tempo de resposta entre um sensor e o veículo quando ele detectar algo na estrada. Isso significa que muito dessa inteligência deverá ser transmitida em altas velocidades. Vemos muito do crescimento futuro da Huawei acompanhando o mercado 5G”, projetou Martins.

Leia a matéria completa na Computerworld Brasil.

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