Arquitetura corporativa: quando a estratégia encontra aspectos funcionais, técnicos e estéticos
A arquitetura corporativa é constituída de um conjunto de princípios que permite o aumento contínuo do grau de competitividade de uma organização
Arquitetura é um substantivo feminino com diversos conceitos e definições, entre eles temos a de que é um conjunto de princípios e regras que são a base de uma instituição ou uma atividade. Na área de TI, o termo arquitetura se refere à estrutura geral de um sistema ou composição de ativos de TI, sendo sinônimo de algo projetado ou a forma de como funciona. E um dos maiores desafios enfrentados por CIOs atualmente é a de garantir que os objetivos do negócio estejam alinhados com as estratégias da TI, onde cada vez mais é preciso atender necessidades de clientes e usuários, de forma mais rápida, mais personalizada e mais econômica.
Neste cenário, a arquitetura corporativa e a governança da gestão dos ativos de TI possuem um papel de destaque. Profissionais de tecnologia devem atuar para que os sistemas possuam grande performance e novas funcionalidades, transformando a tecnologia em um pilar estratégico para o negócio. Além disso, a integração operacional deve ser promovida, criando ambientes e processos mais eficazes.
A arquitetura corporativa é constituída de um conjunto de princípios que permite o aumento contínuo do grau de competitividade de uma organização, que no mundo atual são cada vez mais dependentes dos processos de TI. Garantir que toda empresa possa realizar atividades com o máximo grau de produtividade é indispensável, e nesse sentido, a arquitetura corporativa prevê a implementação de estruturas e fundações tecnológicas que irão “pavimentar” a chegada de novos negócios, novas receitas e novas operações.
Dentro do ambiente empresarial, o arquiteto de TI tem a função de alinhar as metas entre a diretoria e as linhas de negócios, escolhendo as soluções que agregam valor ao negócio e facilitam a otimização da cadeia operacional. Consequentemente, existem diferentes especializações para o arquiteto de tecnologia, e como principal resultado a fragmentação de domínios e do conhecimento desses especialistas, melhorando a qualidade da atuação em cada área.
O papel dos talentos na arquitetura corporativa
Isso exige a união de um grande mix de habilidades técnicas e interpessoais, buscando soluções flexíveis e de alto valor agregado. O processo de tomada de decisão terá grande impacto na forma como as rotinas da empresa irão influenciar a criação de novas receitas. Por exemplo, a escolha da metodologia utilizada em um projeto de desenvolvimento de software, pode impedir times de se manterem aderentes às métricas e entregas de novas funcionalidades. Para garantir que todas as estratégias internas estejam alinhadas com os objetivos da empresa, o arquiteto de TI deve ter grande conhecimento sobre o negócio em que atua, saber realizar análises sobre ROI, criar soluções de baixo impacto financeiro, influenciar pessoas, solucionar conflitos e conseguir criar um bom roadmap de evolução de médio e longo prazos.
Independentemente de flutuações no mercado, crises financeiras, mudanças de estratégia ou de necessidades internas, esse profissional deve manter a tecnologia como um pilar importante para a empresa, seja como vetor de inovação ou como método de otimização de processos.
Por exemplo, uma decisão estratégica de tecnologia seriam as soluções de Cloud Computing, que podem ser empregadas por empresas que estejam em um processo de crescimento rápido, pois sistemas baseados na “nuvem” são mais escaláveis e aumentam a capacidade do negócio para responder às demandas de mercado rapidamente. Um outro caso, seria uma nova estratégia da empresa para capitalizar dados, o arquiteto deverá avaliar soluções de captura, armazenamento, análise e processamento de informações. Para isso, as plataformas de Big Data são fundamentais, dando oportunidade para analistas obterem insights sobre a forma como o mercado atua.
Muitas empresas adotam a arquitetura corporativa sabendo que ela promoverá equilíbrio entre a eficiência das áreas e a capacidade de inovação internamente. Ela visa manter toda a cadeia tecnológica de uma organização alinhada com os objetivos de negócio, criando um planejamento abrangente (roadmap), que estabeleça princípios, processos e estruturas que promovam a tomada de decisão integrada, com profissionais e ativos operacionais vistos em conjunto.
Com metas estratégicas sendo cumpridas com maior frequência, a qualidade dos produtos e serviços do negócio serão ampliadas. Isso aumenta a competitividade da empresa e, consequentemente, as receitas financeiras e presença de mercado.
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