59% das organizações brasileiras revela ter sofrido incidente cibernético em 2023

Estudo da Dell revela que maioria dos executivos está preocupado com aumento dos riscos trazidos pela IA Generativa

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1:20 pm - 07 de fevereiro de 2024
Imagem: Shutterstock

Quase seis (59%) em cada dez empresas brasileiras admite ter sofrido um ataque ou outro incidente de segurança cibernético que impediu o acesso aos dados corporativos. E se não bastasse, elas estão sendo desafiadas por fatores externos na hora de se proteger: 68% estão preocupadas com os custos crescentes de dos backups desses dados, uma vez que o volume de dados a serem gerenciados não para de crescer.

Os dados fazem parte da última edição do Índice Global de Proteção de Dados (GDPI), feito e divulgado anualmente pela Dell Technologies. Foram ouvidos 1.500 tomadores de decisão de TI e segurança de organizações de todo o mundo, inclusive no Brasil.

Outro assunto que preocupa bastante os executivos é, claro, a democratização das ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa e o gerenciamento das aplicações em diversos ambientes de nuvem (multicloud). Para 85% dos executivos brasileiros, a superfície de risco com a IA generativa vai crescer e exigir novas medidas de proteção de dados.

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Por outro lado, 65% dizem que a IA Generativa também trará vantagem na hora de se defender contra criminosos cibernéticos.

“O avanço da IA generativa e os desafios em assegurar a integridade das informações em ambientes multicloud fazem com que as empresas e os líderes de tecnologia e de segurança da informação repensem constantemente as suas estratégias de resiliência cibernética”, diz Wellington Menegasso, líder de vendas de proteção de dados e resiliência cibernética para o cone sul da América Latina da Dell.

Muitas nuvens, poucos olhos

No que diz respeito à computação multicloud, o estudo mostrou que a principal preocupação de mais da metade dos executivos de TI brasileiros (56%) é a complexidade do gerenciamento de múltiplos ambientes de nuvens públicas. Para 44% deles, garantir a segurança em nuvens híbridas e múltiplas ainda é uma barreira na jornada de transformação digital.

O estudo também indicou que o trabalho remoto, quando impulsionado pela pandemia, aumentou a exposição à perda de dados para 75% das empresas brasileiras consultadas. Para os líderes em cibersegurança, adotar estratégias para proteger os dados em ambientes remotos se torna imperativo em um contexto em que a transformação digital acelera.

Apólices de seguro contra ransomware é uma medida utilizada por quase todas as organizações brasileiras ouvidas no estudo. E 71% afirmam que devem comprovar atividades de prevenção de ameaças cibernéticas seguindo “melhores práticas”.

Apesar da dificuldade de gerenciar ambientes multicloud, eles são estratégicos para as organizações brasileiras: 81% não têm certeza da sua capacidade de proteger dados em nuvens públicas, mas 57% dizem que é importante ter essa capacidade para múltiplas cargas de trabalho (VMs, contêineres, aplicativos nativos da nuvem, cargas de trabalho SaaS).

O estudo completo pode ser acessado (em inglês) nesse endereço.

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Redação

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