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5 dicas para profissionais de TI do Brasil que querem trabalhar na Europa

Trabalhar fora do país é uma experiência que pode trazer diferentes benefícios para os profissionais, como ter contato com outras culturas, praticar um idioma diferente, conhecer e conviver com profissionais de diversas partes do mundo, além de poder contar com um diferencial no currículo para o futuro.

Para auxiliar os profissionais TI brasileiros em busca de uma experiência desse tipo, conversamos com Alessandra Moura, responsável pela área de Talent Development da plataforma portuguesa Landing Jobs, especializada em recrutamento de profissionais de TI para o mercado europeu.

Segundo Alessandra, os profissionais brasileiros de TI possuem uma boa receptividade na Europa e são bem vistos tanto em Portugal quanto no restante do continente. A especialista da Landing Jobs, que também está presente em países como Alemanha, Espanha e Holanda, aponta que o processo seletivo nas empresas do setor no continente não é muito diferente do que no Brasil, mas destaca que é preciso se atentar para alguns pontos antes de se candidatar a uma vaga no mercado europeu.

Confira abaixo algumas dicas e orientações de Alessandra para profissionais brasileiros de TI em busca de uma vaga na Europa.

1-Evitar perfil generalista – É melhor ser um especialista do que um “faz tudo”, um generalista. “Aqui em Portugal, por exemplo, é mais interessante você ser um profissional muito bom naquilo que você sabe fazer”, afirma Alessandra, que aponta também a importância de destacar os seus pontos fortes, tanto no currículo quanto na entrevista.

2-Saber se “vender” – Segundo ela, muitos candidatos dizem que uma das maiores dificuldades é quando o RH pergunta sobre quais as principais coisas que já fizeram na carreira. Para a especialista da Landing Jobs, o ponto chave é saber contar uma história interessante e relevante para destacar esses feitos. “Um exercício que costumo fazer é perguntar: qual o ponto principal do seu percurso? Minha dica é começar por aí, identificando os pontos realmente relevantes e saber ‘vender’ isso.”

3- Motivação alinhada à carreira – É verdade que o Brasil enfrenta uma crise econômica há anos – o que pode motivar muitas pessoas a buscarem oportunidades fora do país. Mas o ideal é que essa não seja a motivação principal apresentada pelo candidato ao falar sobre a razão pela qual deseja aquele emprego. Segundo Alessandra, é importante que a motivação esteja alinhada ao desenvolvimento profissional do candidato e também ao interesse pela empresa.

4-Conhecer a empresa – Seguindo por esse caminho, é essencial saber o máximo possível sobre a empresa para a qual você está se candidatando. Neste sentido, aponta Alessandra, é preciso estudar a companhia, o que inclui entender o perfil da organização e dos profissionais que trabalham lá. “Isso ajuda a conversa a fluir melhor”, diz a especialista, que aponta a importância de fazer pesquisas em blogs da empresa e páginas em redes como LinkedIn, além de reler a descrição da vaga antes da entrevista – “Parece algo básico, mas muita gente acaba não fazendo isso”, afirma.

5-Currículo preciso e conciso – Para além de conferir e revisar o currículo com calma, ainda mais nas versões em inglês, Alessandra também chama a atenção para o tamanho do CV, que não deve ter mais de duas páginas. Segundo ela, os avaliadores costumam receber dezenas de currículos e não possuem muito tempo para avaliar cada um. “O currículo e o LinkedIn são quase uma vitrine”, afirma, destacando a necessidade de ser sucinto e incluir apenas as informações mais importantes.

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