Antigamente, a estabilidade era o maior desejo de qualquer pessoa ao entrar no mercado de trabalho. Hoje, vivemos um momento diferente no que se refere à gestão de pessoas. Para além da estabilidade e de manter o emprego, existem outros pontos que permeiam as relações entre líderes e liderados, como o alinhamento de propósitos e expectativas.
No cenário atual, os colaboradores se sentem insatisfeitos no seu trabalho. “Os problemas são sempre os mesmos: falta de reconhecimento ou de comunicação, por exemplo. Atualmente, os processos de comunicação estão mais ágeis e as lideranças precisam entender isso também”, explica Bruno Soares, CEO da Feedz, startup de Florianópolis (SC), que desenvolve uma plataforma para gestão ágil e estratégica de pessoas.
Confira quatro maneiras que podem ajudar os gestores a engajar os colaboradores:
Segundo o International Stress Management Association, cerca de 72% das pessoas estão infelizes nas empresas. No Brasil esse número chega aos 90%, de acordo com pesquisa do consultor Fredy Machado. O recomendado é entender os colaboradores, integrar os times, estimular feedbacks contínuos, acompanhar os objetivos das áreas e fazer com que as pessoas se sintam parte da empresa, tendo um propósito alinhado e com foco no desenvolvimento profissional.
Este momento é muito importante porque podem ser alinhadas dúvidas e questionamentos referentes aos objetivos e resultados de negócio. Segundo a HBR, 95% dos colaboradores não entendem completamente a estratégia da empresa. Por isso, as reuniões de check ins são tão importantes. No check in, líder e liderado identificam quais foram as metas atingidas, o que deu certo, o que deu errado e quais as mudanças para as próximas semanas.
O feedback não é simplesmente um comunicado, ele deve ser estruturado. Nesse tipo de reunião é necessário ser específico, dizer ao colaborador quais foram os pontos positivos e negativos e explicar o porquê. O feedback ajuda o colaborador a entender se está no caminho certo, o que pode ser melhorado e como colocar isso em prática.
O Instituto Locomotiva revelou que 78% das pessoas dizem que receber feedbacks já os ajudariam a ter um maior engajamento e a Glassdor diz que cerca de 53% dos colaboradores reportam que ficariam mais tempo na empresa se tivessem sido mais acompanhados por seus gestores. Um bom exemplo de feedback é o modelo utilizado na Netflix, que indica o que o colaborador deve começar a fazer, parar de fazer ou continuar fazendo.
As reuniões entre duas pessoas (1 on 1) são fundamentais para a construção de relacionamento, de alinhamento e para que ocorra o feedback mútuo — líderes e liderados devem dar e receber feedbacks. Nestas conversas, é importante que os gestores identifiquem o que pode estar atrapalhando o desempenho dos colaboradores, para perceber como poderá ajudá-lo a contornar os problemas encontrados. Uma hora de conversa entre líder e liderado pode melhorar o trabalho do segundo por algumas semanas.
Vale lembrar que a 1 on 1 não é status update, ela serve para melhorar o relacionamento, alinhar expectativas, e não para discutir metas e prazos. O ideal é que seja feito sempre de uma maneira mais leve, lúdica, e de preferência em um local agradável. Assim ambos se sentem à vontade para falar realmente o que pensam. Uma cultura saudável encara o feedback como um presente.
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