Não seria exagero algum afirmar que o trunfo operacional do onboarding digital chegou para consolidar um novo tipo de mentalidade corporativa. Considerando o tamanho da abrangência oferecida por esse braço tecnológico, trata-se de uma alternativa palpável para gestores que buscam atingir um nível elevado em termos de maturidade fiscal e produtividade dos departamentos. Os dados representam um aliado valioso na recuperação de organizações fragilizadas pelos efeitos da crise. E é papel dos líderes encabeçar essa transição ao digital de forma natural e acessível a todas as equipes.
Na teoria, essa é uma transformação inadiável e que produz os insumos necessários para a obtenção de resultados satisfatórios no cotidiano empresarial. Mas é importante frisar que a simples presença da máquina não é o único componente encarregado por colocar a organização em outro patamar. Deve-se ir além, visualizando o fator humano com o protagonismo que os profissionais merecem. A partir dessa união consciente e instaurada no pilar central da empresa pode-se esperar um crescimento gradual.
Por muito tempo, a única possibilidade de se resguardar dados e manusear esses materiais era através de sistemas físicos e procedimentos manuais. Apesar da ascensão tecnológica, não podemos simplesmente fechar os olhos e fingir que essa realidade não existe mais no Brasil. Nesse sentido, é fundamental desmistificar noções equivocadas sobre a automatização e apontar caminhos compatíveis com cenário atual. Não é sobre uma prática antiquada, mas uma forma de se conduzir processos que pode comprometer a integridade de informações sensíveis e que em breve contarão com respaldo legal.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não é uma mera coincidência. Ela chega para contemplar um pensamento unânime entre o público consumidor, e prevê uma série de medidas punitivas para os que descumprirem conceitos básicos de privacidade, consentimento e transparência. Transportar o fluxo de dados para a tecnologia é um sinal positivo de que os tempos mudaram e sua empresa não permaneceu estática.
Na prática, o onboarding digital traz para si a responsabilidade de lidar com um movimento crescente de informações. A validação de documentos relacionados ao cadastro de consumidores por meio de aplicativos ou sites se beneficia dessa novidade operacional. Não existe margem para erros ou inoperância nessa área interna, e agilidade e eficácia são elementos cruciais, mas que precisam acompanhar um estado de segurança favorável à prevenção de problemas futuros. No mercado, cada vez mais soluções modernizadas mostram-se opções recomendáveis.
Desde a captação de dados à extração do valor a partir da imagem analisada, os ganhos estratégicos são numerosos quando levamos a inteligência analítica para o manuseio de documentos. Outra influência positiva personifica-se na construção de um perfil fiel do consumidor, a partir de uma filtragem primária que separa características indesejáveis para a empresa em questão.
Tornar o ciclo de cadastro dos consumidores inteiramente digital é uma finalidade plausível pelo uso do onboarding digital. Com isso, a interação humana mantém-se relevante, facilitada pela utilização de canais apoiados pela assertividade tecnológica. Os insumos extraídos através da validação dos dados estarão a postos para que o gestor tome decisões embasadas por plataformas técnicas. Hoje, a criação de um ambiente digital bem estruturado e com uma comunicação consolidada é um grande chamariz para a fidelização de novos usuários.
A persona do consumidor mudou radicalmente. É inimaginável pensar em modelos de atendimentos estáticos e de flexibilidade quase nula. Por isso, encerro o artigo destacando um dos maiores objetivos da inserção da tecnologia no cotidiano empresarial: aprimorar a relação entre empresa e cliente, reduzindo o espaço para erros e potencializando o papel humano nesse cenário.
Qual é a sua opinião sobre o onboarding digital e seu impacto para a retomada das empresas? Participe do debate e faça essa reflexão!
*Fabrício Beltran é founder e CTO da Nextcode. Formado em Tecnologia de Dados, com pós-graduação em Big Data e Desenvolvimento Móvel, possui mais de 19 anos de experiência com projetos voltados à tecnologia e inovação
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