Inteligência Artificial

BCG: 84% dos consumidores brasileiros conhecem IA generativa, superando média global

Um estudo global divulgado recentemente pelo Boston Consulting Group (BCG) descobriu que há um crescente interesse pelas ferramentas de inteligência artificial generativa (GenAI), e que a tecnologia é conhecida por 84% dos brasileiros. O número supera a média global, que é de 82%.

O estudo – chamado Consumers Know More About AI Than Business Leaders Think – ouviu 21,4 mil pessoas em 21 países. E descobriu que a utilização dessas soluções no Brasil também supera a média global (32% dos consumidores brasileiros contra 25% globalmente). O Brasil aparece também como terceira nação mais otimista sobre o tema (46%), depois de China (56%) e Indonésia (49%).

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“As ferramentas de IA generativa democratizaram o acesso a IA, o que combinado a uma população digitalmente engajada e a uma cultura de inovação, explicam a maior adoção e otimismo dos consumidores no Brasil e em países similares”, explica Alexandre Montoro, diretor executivo e sócio do BCG.

No entanto, há também parcela expressiva dos brasileiros que diz ter sentimentos conflitantes (32%) ou está preocupada (22%) – o Brasil fica em sétimo lugar nessa comparação.

GenAI no trabalho

Enquanto 43% dos respondentes estão empolgados com a tecnologia na vida cotidiana, o estudo identificou que 70% deles está entusiasmado com o impacto no trabalho. O Brasil, junto com o Japão, é um dos países com os trabalhadores mais entusiasmados (74%), ficando atrás apenas de China (79%) e Argentina (75%).

“Os líderes no Brasil precisam aproveitar essa maior abertura do brasileiro em relação ao uso da IA generativa no trabalho para aumentar nossa capacidade produtiva versus o resto do mundo, investindo no uso responsável de IA generativa para ganho de produtividade e na capacitação das pessoas”, diz Montoro.

De forma geral, 55% dos respondentes acreditam que não serão substituídos por essa ou outras tecnologias, mas 19%, principalmente das áreas de marketing e comunicação, finanças e contabilidade, se sentem vulneráveis.

Professores, profissionais da saúde e de cuidados domésticos são os mais confiantes de que seus trabalhos não podem ser facilmente substituídos pela IA generativa, e pensam que ela irá auxiliar a educação e o aprendizado (60%), além de aprimorar a eficiência no ambiente de trabalho (55%).

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