Healthtechs receberam US$ 90 milhões no primeiro bimestre de 2021
Montante já representa 85% do total investido em 2020 e aponta para recordes no setor. Distrito estima US$ 200 milhões até o fim desse ano
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Startups brasileiras da área da saúde – as chamadas healthtechs – receberam US$ 90,1 milhões em investimentos apenas nos dois primeiros meses de 2021. As 12 rodadas somam sozinhas aproximadamente 85% do total investido durante todo o ano de 2020, fazendo desse trimestre o mais movimentado na história no Brasil para essas empresas (mesmo faltando ainda um mês para acabar).
O levantamento divulgado hoje pela Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da Distrito, faz parte de um relatório mensal.
Somente em fevereiro foram mais de US$ 80 milhões aportados. Contribuíram principalmente o investimento recebido pela 3778 no valor de US$ 36,4 milhões e os aportes feitos na Alice e Zenklub. Uma aquisição foi feita no período: a Raia Drogasil anunciou a compra da tech.fit.
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Tiago Ávila, líder do Distrito Datarminer, diz que se o ritmo for mantido 2021 terminará “com mais de US$ 200 milhões investidos em mais de 50 rodadas de investimento”.
Tendências
O levantamento constatou que as áreas de gestão e prontuário eletrônico do paciente (PEP) ganharam mais força nos últimos tempos. Startups com esses dois tipos de solução representam atualmente 24,9% das heathtechs no Brasil, seguidas por empresas voltadas para o acesso à informação (16,55%) e marketplace (13,6%).
Para o estudo, foram mapeadas 747 startups da área da saúde, metade delas fundada nos últimos cinco anos.