Com ‘Silk Road’, 99 promove conexão intercontinental

Luciana Gontijo Lopes, head de sistemas da empresa, comanda projeto apoiado na dobradinha Brasil-China

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8:51 am - 04 de abril de 2022

E então, China e Brasil se tornam vértices entre continentes em projeto inovador da 99. E tudo começou em 2018, quando a empresa se fez unicórnio ao ser adquirida pela Didi Chuxing. Essa estratégia teve como desdobramento a criação do Silk Road – um megaprojeto de renovação de sistemas, que pavimenta a transformação digital da companhia.

No comando dessa jornada promissora está a executiva Luciana Gontijo Lopes, head de sistemas da 99, que arrebatou o prêmio Executivo de TI do Ano 2022, na categoria Modernização de TI. “Ganhar o prêmio me trouxe alegria e enorme orgulho. Acredito que nada teria sido possível sem o apoio da minha equipe, que executa um trabalho de alta performance e da minha família. Com foco e determinação, podemos alcançar resultados extremamente positivos”, ensina.

Entre os atributos que podem ter impulsionado o projeto e seu reconhecimento, ela ressalta a capacidade de se envolver nas rotinas de seu departamento, debatendo com a equipe as possibilidades de melhoria nos projetos. “Dou abertura para todos dizerem o que pensam, e trazerem suas opiniões e feedbacks.”

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Essa abertura chega até mesmo a uma postura mais leve com o time. “Acredito que o trabalho deve ser divertido, então eu brinco bastante. Mas também sou acolhedora no caso de uma situação mais delicada, e também analiso situações sem imposições ou julgamentos”, revela.

E quanto ao futuro da executiva? “Confesso que ainda não pensei nisso, estou numa fase nova e aprendendo muito”, minimiza. No entanto, a área de sistemas já evoluiu, agora é uma Business Partner.

Pavimentando a estrada

Iniciado em janeiro de 2011 e finalizado há exatos 12 meses, o Silk Road englobou dez projetos: implementações de novos sistemas (três deles), projetos de Rollouts de sistemas da China para o Brasil (dois), desenvolvimento de soluções do zero para atender ao Brasil e futuramente aos demais países da América Latina (mais três) e finalmente dois projetos de automação. Com uma mescla de uso das metodologias Waterfall e Agile.

Seu grande desafio tem nome e sobrenome: fuso horário. Afinal, como a China fica do outro lado do mundo, o trabalho das equipes (naquele país e no Brasil) nas fases de desenho e testes se tornou complexo. Isso sem falar na grande diferença cultural e na questão de usuários part-time. Mas os desafios foram vencidos.

Prova disso são resultados evidentes como a automatização da entrada de itens e a criação de fluxo de validação, além da padronização de processos de compras internacionais, contratação de ferramentas para estruturar processos e a redução de 10% no orçamento de sistemas apenas com a aposentadoria do antigo ERP. E ainda muitos resultados intangíveis ligados aos processos. “Temos agora uma estrada aberta para novas automações”, finaliza Luciana, insinuando que vem novidades por aí.

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