Novas tecnologias demandam novas abordagens
É importante compreender que conforme as inovações vão surgindo, é preciso que as empresas adotem novas abordagens

Os investimentos em novas tecnologias sempre estiveram presentes na nossa sociedade – ainda que seu significado tenha se transformado ao longo do tempo. Enquanto há cem anos as maiores inovações eram, por exemplo, o lançamento de veículos pessoais mais acessíveis, como o Model T, da Ford, que revolucionou a indústria automobilística e o conceito de mobilidade urbana, agora estamos focados em aprimorar o desenvolvimento dos carros elétricos e autônomos.
Se no século passado estávamos trabalhando na criação do primeiro celular do mundo, o DynaTAC 8000x, grande e pesado, agora são investidos milhões de reais todos os anos para aprimorar os smartphones, considerados computadores de bolso, leves, pequenos e com uma capacidade de processamento infinitamente maior do que os primeiros modelos comercializados.
Portanto, ainda que as tecnologias mudem com o passar dos anos, a busca pela sua evolução é constante. Porém, é importante compreender que conforme as inovações vão surgindo e fazendo parte da rotina da população, é preciso que as empresas adotem novas abordagens para lidar com elas e extrair o que há de melhor.
Nesse cenário, a agilidade e a adaptabilidade se tornam características essenciais para as organizações que buscam se manter relevantes e competitivas no mercado. E, para isso, precisam ser capazes de antecipar tendências e adotar uma postura proativa para incorporar novas ferramentas e soluções aos seus negócios e atender as demandas em frequente transformação da sociedade.
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Além disso, com as agendas de inovação aberta ganhando popularidade entre companhias de todos os tamanhos e segmentos, a colaboração e a cooperação entre diferentes setores e empresas têm se tornado cada vez mais comum, impulsionando a criação de ecossistemas de inovação e parcerias estratégicas que levam ao desenvolvimento de novos produtos e serviços inovadores. Vale destacar que essa abordagem era pouco provável há algumas décadas, quanto a regra implícita era encarar os concorrentes apenas como competidores a serem superados, e nunca colegas de mercado com insights valiosos para o crescimento dos negócios.
No contexto atual, as organizações são desafiadas a repensar suas estratégias e modelos o tempo inteiro, já que as tecnologias emergentes como inteligência artificial, internet das coisas, blockchain e machine learning, oferecem diversas oportunidades para melhorar processos internos, expandir as soluções e aprimorar a experiência do cliente.
No entanto, para aproveitá-las ao máximo, é fundamental que as companhias invistam em qualificação e desenvolvimento de talentos. Só assim elas irão garantir que os colaboradores estejam preparados para utilizar as tecnologias e tirar o melhor que elas têm a oferecer. De acordo com um estudo da Accenture, mais de 90% dos CEOs globalmente relatam escassez de talentos e carência de capacitações relevantes para o futuro do trabalho como um dos principais desafios que impactam seus negócios.
Além disso, junto com as inovações, evoluem também os problemas relacionados à segurança e privacidade dos dados. Isso obriga as empresas a adotarem uma postura mais combativa e terem como prioridade tanto a proteção das informações internas e externas, quanto os cuidados constantes com a prevenção de possíveis ataques.
Novas tecnologias demandam novas abordagens, não importa se a sua companhia é pequena, média ou grande. E só vão sobreviver no mercado aquelas que verdadeiramente compreenderem essa questão e saírem da zona de conforto para realizar mudanças que vão garantir que estejam sempre bem posicionadas e prontas para prosperar em um mundo cada vez mais dinâmico e dependente de tecnologia.
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