Será que você está causando uma boa primeira impressão?

Gerar empatia e convencer alguém de que vale a pena seguir na nossa direção não é tarefa fácil, mas é possível

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3:18 pm - 16 de maio de 2022
cumprimento, mão, primeira impressão, simpatia Foto: Shutterstock

Estudos dos psicólogos Alexander Todorov e sua colega Janine Willis da Universidade de Princeton nos EUA, mostram que durante uma interação, o tempo para se causar uma boa impressão foram exatamente 07 segundos. Essa primeira impressão é solidificada nos 04 minutos seguintes, portanto temos muito pouco tempo para passar quem somos.

A primeira impressão leva cerca de 30 segundos para ser formatada pelo cérebro, e em alguns casos, até três minutos. Esta estatística varia, mas na média seria isso: o espaço de tempo é curto e o objetivo ambicioso. Gerar empatia e convencer a pessoa do outro lado da conversa que vale a pena seguir mais alguns passos na nossa direção não é tarefa fácil, mas é possível.

Quando causamos uma boa impressão é como se ganhássemos um ponto extra e isso facilita naturalmente a interação com o outro. A mesma lógica vale para o contrário, ou seja, se deixamos uma má impressão, a tendência é que o outro fique mais desconfiados a nosso respeito.

Saber como causar uma boa impressão é uma das habilidades mais imprescindíveis para as relações humanas, já que ela pode influenciar tanto para um final feliz como para um final desastroso. Essa afirmação vale igualmente para a vida pessoal e profissional. A sabedoria popular responderia que é porque “a primeira impressão é a que fica” e é meio que por aí mesmo porque é bom lembrar que nem sempre teremos uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão.

Com tamanha rapidez, as sinapses realizadas conduzem rapidamente a conclusões e julgamentos sobre aquele determinado indivíduo, portanto não é à toa que no mundo dos negócios dizem que os primeiros minutos da reunião definem o final da negociação, portanto atenção!

Na prática, as vantagens de se causar uma boa impressão é que, ao causarmos uma boa primeira impressão, convencemos silenciosamente nosso interlocutor de que vale a pena dispender tempo e energia conosco. O cérebro avaliou quesitos como credibilidade, confiança, competência etc. naqueles primeiros minutos, e a conclusão foi positiva, passamos no “teste”. Esse contexto, por sua vez, gera empatia e sinergia com o outro, o que ajuda a dar mais fluidez ao diálogo e por consequência ajuda nos negócios.

Na próxima matéria vou listar o passo a passo do que fazer para se causar uma boa primeira impressão. Até lá!

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