Por que implantar uma cultura de dados em sua empresa?

Data literacy, Data-driven, Data lake, etc. Estes termos estão na moda, mas você sabe qual é a importância deles para o seu negócio?

Bom, para começar, uma empresa que os funcionários são letrados em dados possuem decisões mais assertivas e com menos margem a erros. Consequentemente, isso gera mais vantagem competitiva sobre os concorrentes diretos e indiretos.

Estudos mostram que organizações com práticas de business information e analytics tendem a ter o dobro de alta performance em relação a empresas que não aplicam tais estratégias. 

Apesar disso, sabemos que muitos negócios ainda não adotam práticas de Data literacy – não pelo menos de forma massiva, de modo que os funcionários sejam letrados em dados e saibam implementar projetos que necessitem da aplicação de muitas informações.

A pesquisa Lead with data, da Qlik, mostra que menos de 30% dos colaboradores das empresas consultadas são proficientes no trabalho com dados. E 49% dos gestores ainda fazem análise de dados manualmente na hora de tomar uma decisão, segundo outro levantamento feito pela Universidade de Oxford.  

Os números mostram como essa é uma realidade alarmante. Outra pesquisa da Qlik mostra que 87% dos empregados reconhecem que a expertise em dados é um ativo dentro da empresa e 37% deles creem que saber trabalhar com bases de informações os fariam ser mais produtivos.

Trabalhar com dados deve ser um propósito da organização. Não se pode cair no erro que ser uma “empresa Data literacy” é só contratar um prestador de serviços para fazer uma mudança de sistemas, por exemplo, e está tudo ok.  

A implantação de um Data culture exige uma camada de microsserviços para organizar e preparar os dados para análises, pensar nos modelos matemáticos e algoritmos que serão usados no processo, e assim vai. É uma verdadeira cadeia de negócios e, por isso, deve ser feita toda uma mudança de cultura para a tomada de decisão com dados.

É claro, para alfabetizar os colaboradores no manejo de informações, não é tão simples assim. Por isso, muitas companhias têm adotado cargos como o Chief Data Officer (CDO) ou o Chief Analytics Officer (CAO), responsáveis pela gestão dos dados em uma organização.  

Um dos possíveis caminhos para começar essa trajetória é implantar práticas de governança de dados, para se terem ferramentas que automatizem os processos e, claro, com prioridade na segurança do cliente. Pois, o uso das bases de conhecimentos vem para melhorar a vida do consumidor e não para vendê-lo coisas que ele não usará. 

Não é fácil e leva tempo, mas digamos que esse seja um mal necessário. Funcionários sem o treinamento adequado procrastinam pelo menos uma hora para fazer tarefas relacionadas com a utilização de dados.  

Eu te convido a ver a solução apresentada ao Leroy Merlin sobre “Como engajar o colaborador para falar de dados?”, clicando aqui.

Marcio Bueno 

Tecno-Humanista

Fundador da BE&SK e criador da Tecno-Humanização

www.bensk.net

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