Como a publicidade digital pode ser impulsionada pelo AIoT?
Inteligência artificial das coisas promete chegar com tudo. Sua empresa está preparada?
As mudanças na maneira de uso dos aparelhos estão cada vez mais evidentes. Com a chegada da internet das coisas (IoT), os aparelhos eletrônicos são interconectados e permitem uma interação completa da casa com o usuário e a automação de processos corriqueiros. Com a inteligência artificial, a facilidade vem do armazenamento de dados e da facilitação das tarefas diárias com os insights gerados pelo cruzamento deles. Mas qual a oportunidade que a junção dos dois proporciona às marcas, quando se trata de publicidade ?
Para responder isso, é preciso entender quais os benefícios que a inteligência artificial das coisas – o AIoT (na sigla em inglês) – traz para o usuário. Primeiro, a questão evidente da praticidade – a interconexão e a capacidade da máquina em tomar decisões permite otimizar a rotina do consumidor. Essa otimização também pode vir como uma questão de economia de tempo ou dinheiro: pela parceria com varejistas , pode-se garantir um abastecimento mais rápido da casa, por exemplo.
A AIoT também desburocratiza o consumo. Alguns speakables de hoje, por exemplo, funcionam com “skills” (habilidades que podem ser adicionadas aos assistentes virtuais) e conseguem entreter o consumidor durante o dia, pela integração de diversos serviços parceiros e funções inteligentes, como buscas, músicas e informações.
Por que AIoT na publicidade?
Para a publicidade, essas duas características do AIoT são ricas e oportunas, porque oferecem às marcas uma nova forma de gerar experiências imersivas e em contexto para o usuário. Assim, um speakable poderia sugerir a uma pessoa que perguntasse sobre a previsão de chuva daquele dia, um carro de aplicativo, ou a geladeira poderia lembrá-la das bebidas alcoólicas em promoção no supermercado ao lado às sextas, com alguns dias de antecedência.
Essa experiência acontece por conta do ambiente em que está inserida e as informações disponíveis. Estando em sua casa, o consumidor configura suas máquinas de acordo com suas preferências e concorda em ceder esses dados aos hubs de audiência , o que permite gerar insights muito específicos sobre ele. Além disso, pelo fato de estar em casa, ele está mais atento, relaxado e propenso a interagir com uma estratégia publicitária de qualidade.
E a programática?
É aí que a programática entra: com os dados fornecidos pelo consumidor, é possível construir uma persona mais fiel para as marcas e entregar, de uma maneira conectada e multicanal, criativa e em tempo real, uma experiência que aumente a relevância da marca para esse público-alvo. Isso pode ser feito pelo estudo dos dados dessa pessoa para a geração de insights e a criação de ações sincrônicas, como o TVsync e o áudio programático.
Por isso, o desenvolvimento do AioT é valioso não só pela qualidade de vida que as casas e os negócios inteligentes vão proporcionar ao consumidor final, mas também pela oportunidade para as marcas de se aproximarem do consumidor e imergi-lo em seus universos.