Como lideranças de TI encaram os desafios da diversidade e inclusão

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6:06 pm - 28 de junho de 2022

Há anos que o debate sobre a necessidade de se integrar times mais diversos dentro do segmento de tecnologia vem ganhando força. A realidade, no entanto, é que a TI continua sendo majoritariamente masculina e branca. Isso é o que revelam dados da pesquisa “Carreira de TI”, promovida pela área de estudos da IT Mídia com profissionais de tecnologia de diferentes níveis hierárquicos de empresas atuantes no Brasil.

Uma prévia do estudo, que já conta com 442 respondentes e está em fase de finalização, antecipa que a grande maioria (87%) dos participantes se identificam como homens. Apenas 13% das respondentes se identificaram como mulheres.

Quando questionados sobre sua identidade de raça, quase três quartos (74%) dos respondentes se declararam como brancos. O resultado é muito superior à representatividade da raça branca na PNAD 2019, onde 42,7% dos brasileiros se declararam como brancos. Cerca de 18% dos profissionais de TI se declaram pardos, enquanto 4% se declaram pretos ou amarelos.

Também preocupante é o fato de que a importância da diversidade ainda não é reconhecida pelos profissionais de TI. Segundo o estudo da IT Mídia, 31% dos entrevistados ainda consideram “irrelevante” trabalhar em um lugar que promove diversidade. Filtrando apenas os respondentes em cargos de gestão, o número é ainda mais preocupante: 39% não consideram trabalhar em um local que promova a diversidade algo relevante.

Essa realidade foi tema da primeira mesa virtual de debate com líderes de tecnologia promovida pela IT Forum neste ano, que convidou Roberta Ezar, sócia de Digital e Analytics da EY; Francis Navarro, diretor de TI da BRZ; Adriana Kira, superintendente de TI do Banco Pan; e Emanuelle Magno Osório, Head de TI da F1RST, para refletir sobre melhores práticas para promoção de uma diversidade ampla em seus times. Confira

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