Você conhece todos os custos de seu projeto de integração?

Modelo tradicional de integração traz uma série de custos ocultos que, na maioria das vezes, não são levados em conta pelos contratantes.

10:27 am - 01 de abril de 2022

Em tempos de digitalização da economia, a integração de sistemas ganha importância fundamental. É preciso integrar antigos sistemas e bases de dados a plataformas ou novas soluções que os levem diretamente ao consumidor. É o que muitas empresas têm feito, muitas vezes sem perceber os custos ocultos em projetos deste tipo.

O cofundador e CIS (Chief Industry Solution) da Digibee, Vitor Sousa, explica que muitos destes custos escondidos devem-se à forma tradicional de se contratar integração, geralmente acoplada a projetos de TI. “Se uma empresa vai implementar um novo sistema que deve ser integrado a outros, esse projeto vai englobar não apenas a implementação, mas também sua integração”, explica.

Não é à toa que, de acordo com o Gartner, 50% do custo e do tempo dedicados a projetos de TI estão diretamente relacionados à integração. A maneira tradicional de se fazer integrações, sejam ela com desenvolvimento ou mesmo com o uso de plataformas legadas de integração, obriga, muitas vezes alterar as interfaces de sistemas de origem e destino, elevando o tempo e os custos dos projetos. De outro modo, quando a empresa faz uso de uma plataforma de integração, como a da Digibee, ela consegue reduzir de 30% a 40% o tempo do projeto. “Os custos escondidos começam aí, quando não se tem visibilidade de tudo o que está envolvendo aquela implementação. Estes certamente é o resultado mais perverso para a empresa, uma vez que todos os seus projetos são impactados, atransado o resultado de negócio esperado e travando a implementação de novos sistemas”, diz.

É o primeiro passo para uma coleção de novos custos. Ao desenvolver uma solução de integração para cada novo sistema, geralmente de maneiras diferentes, a empresa começa a acumular em seu ambiente diferentes ferramentas de integração que, em algum momento, também deverão conversar entre si. Isso traz mais complexidade e necessidade de orquestrações, especialmente em integrações de missão crítica, que não podem parar.

Segundo Sousa, quando há sistemas de missão crítica que precisam ser integrados dentro da mesma transação, por exemplo, o modelo tradicional acrescenta uma série de ferramentas e capacidades para isso, gerando mais custos. Isso porque a empresa passa a contar com uma série de ferramentas legadas, exigindo gastos com licenciamentos, software, hardware e recursos para manter tudo funcionando. “Esses são os custos mais diretos: software, hardware, licenciamento e pessoas. Há um outro conjunto de custos, que são relacionados ao expertise das pessoas e ao nível de complexidade existente no ambiente”, diz, lembrando que as ferramentas de integração mais antigas são complexas e precisam de profissionais mais experientes, e mais caros, para continuar rodando.

Sousa ressalta que, embora altos, os custos referentes às ferramentas de integração existentes no ambiente não são os mais impactates no negócio. Para o executivo, as maiores perdas vem da disseminação da ineficiência por todo o ambiente e processos que passam por ele. Ele cita como exemplo um projeto de integração que, ao invés de seis meses, possa ser feito em dois meses. “Estamos falando de quatro meses de receita que entram diretamente no caixa da empresa. O fato é que um dos custos invisíveis mais fortes é a ineficiência que essas integrações legadas carregam”, provoca.

Outro ponto destacado por ele está relacionado ao time-to-market exigido das empresas atualmente. A lentidão em um projeto pode significar a diferença entre continuar ou não no mercado, principalmente em tempos de concorrência acirrada e virtual. Se a empresa não tiver capacidade de inovação e flexibilidade para agir rápido, ela certamente ficará para trás, e o uso de ferramentas legadas e dificuldades de integração contribuem muito para isso. Para Sousa, essa dificuldade de inovação talvez represente o custo oculto mais brutal pago pelas empresas.

 

Os ganhos da integração

O executivo defende que, ao adotar uma arquitetura moderna de integração, a empresa destrava o fluxo de inovação e passa entregar novos produtos ou serviços mais rapidamente. Para ele, a capacidade de inovação e a flexibilidade da arquitetura são fundamentais para os novos negócios e para o que ele chama de business acceleration.

Essa aceleração, aliás, acaba por criar um círculo virtuoso já que, à medida em que a empresa vai adquirindo maturidade digital, vai se tornando mais eficiente em absorver os benefícios que a digitalização pode trazer para ela. “E não falamos apenas da experiência do cliente, mas também da interação e da produtividade dos funcionários. Quando destravamos a tecnologia, temos o efeito colateral de aumentar a maturidade e a capacidade de absorver novas tecnologias”, defende.

É nesta jornada que a Digibee vem se especializando. Sousa explica que a empresa tem o que ele chama de arquitetura moderna de integração como parte de seus serviços. Por isso, quando um cliente contrata a companhia, ele está contratando, na verdade, um conjunto de capacidades para que seu negócio seja mais ágil, flexível e preparado para novas tecnologias. Para que isso aconteça, a Digibee constrói uma camada em torno dos sistemas legados e do core de seus clientes, gerando um nível de eficiência e qualidade que muito rapidamente permite aos cliente realizar negócios digitais.

“As bases de uma moderna arquitetura de integração está em três grandes pilares: cloud native (resiliência, capacidade, perfomance); full lifecicle (desenvolvimento, execução, monitoração na mesma plataforma) e Low Code (acelera a experiencia dos desenvolvedores). o Estes pontos implementa uma arquitetura robusta que ajuda as empresas a ter uma operação mais estável e eleva o nível de maturidade da própria companhia ”, explica.

Na prática, esse conjunto de eficiências libera recursos da companhia para questões mais nobres do negócio. “Quando você abre a torneira, você não quer saber de onde a água vem. Esse é o conceito da Digibee. Com nossa plataforma, a empresa esquece o as ferramentas tecnológicas e se foca no dado, dando poder para os times internos para que eles possam olhar focarem em como TI se torna um centro de resultados.. Que é o que efetivamente interessa para o negócio”, defende.

Sousa lembra que integração é uma disciplina complexa e há diversos caminhos para chegar no mesmo ponto. O caminho escolhido pela Digibee é executar coisas complexas e de missão críticas de maneira simples, entregando aos desenvolvedores ferramentas de muita produtividade sem que eles precisem ser um especialistas. “Também temos uma arquitetura que roda integrações modernas, baseada em cloud, microsserviços e kubernetes, que permitem que as aplicações não parem. O modo como implementamos essa plataforma dá condições da companhia escalar e ter segurança embarcada”, diz.

O executivo também destaca como diferencial a maneira como as implementações são feitas, transferindo conhecimento para o que o cliente seja o dono de suas integrações. Isso inclui

treinamento na plataforma Digibee, suporte ao desenvolvimento de aplicações e disponibilidade quando preciso, tudo incluso na subscrição. “Criamos condições para que ele absorva conhecimento de forma robusta. O conjunto de serviços embarcados permite isso, sem necessidade de serviços profissionais especialiados s ”, diz.

Tudo isso cobrado no modelo de software como serviço (SaaS), permitindo que o cliente comece com pequenos projetos e cresça de acordo com a demanda. Sobre os custos, Sousa ressalta que o modelo permite ao cliente conhecer exatamente quais estão envolvidos. “Os grandes diferenciais estão nesses três blocos, embasado por uma moderna arquitetura que destrava o negócio e elimina os custos ocultos”, conclui.